Aos 93 anos de vida, o CNE apresenta-se numa encruzilhada. Um momento próximo do que viveu durante os tempos em que o Estado Novo o reprimiu de forma veemente – porque interessava eliminar as alternativas ao seu projeto político de juventude –, apesar de ser uma repressão não declarada, porque nunca deixou de ser uma associação de leigos e um movimento da Igreja Católica.
As respostas e as opções que precisa, hoje, de assumir, não são de natureza política, nem ideológica. O CNE sente-se confortável – como movimento católico – numa Igreja que se está a transformar, e prepara-se, sempre e em cada momento – e com grande entusiasmo nesta fase – para assumir o seu papel de pedra viva.