Singularidade política na Europa do séc. XXI é a existência de Governos de um único partido. Oitenta por cento dos países da Europa são governados por coligações que têm todos os coligados no Governo.
Singularidade política na Europa do séc. XXI é a existência de Governos de um único partido. Oitenta por cento dos países da Europa são governados por coligações que têm todos os coligados no Governo.
«Hoje, apresentamos a concurso um edifício sustentável, moderno, muito mais eficaz, até do ponto de vista energético. Um novo projeto que, curiosamente, e apesar dos anos que entretanto passaram, vai a concurso, hoje, por cerca de metade do preço!»
(…) «Esta é a melhor opção. Esta é a opção sustentável e eficaz energeticamente. Esta é uma opção financeiramente mais económica. Esta opção é urgente e cumpre a necessidade de uma solução urgente. Esta é a opção que melhor serve a população. Esta é a opção que os servidores municipais – os trabalhadores especialmente – merecem.»
Tudo isto me leva a crer que o papel de André Ventura, ao agitar as águas não se está a consubstanciar numa polarização entre qual das Revoluções prefere o Povo – se a da Direita Securitária se da Esquerda Fraturante, como seria de esperar -. Mas entre a manutenção do Status Quo e a Revolução à Direita. E isso, meus caros, provavelmente obrigaria os moderados a optar pelo Status Quo…
Os portugueses gostam de verdade. E aceitam sacrifícios quando sentem que há verdade no que lhes é pedido. Quando sentem que há verdade. E hoje não o sentem. Não sentem medo, não sentem dúvidas de que isto é a sério, não sentem desilusão, não sentem firmeza, não sentem confiança, não sentem esperança. Estamos prestes a entrar na fase do Desespero.
Ou o estranho caso dos impolutos que nunca se engaram e não precisam de vacina para a humanidade.
Quando estas apreciações são políticas… e quando os julgadores são candidatos a políticos… será fatal a sentença do Evangelista Mateus (7:1-2), há quase dois mil anos.
Já é assim, há semanas – ambulâncias seis e sete horas à espera à porta dos hospitais COVID para deixarem doentes, que não podem ser recebidos por falta de camas – mas neste domingo eleitoral chegou à capa dos grandes jornais e do alinhamento dos principais telejornais. Passou a ser tangível.
O Confinamento não se faz para evitar que as pessoas apanhem o vírus neste ou naquele sítio. Para isso existem as máscaras e a sua obrigatoriedade. O confinamento existe para impedir que as pessoas se movimentem e se cruzem com outras pessoas.
Obrigado, obrigado, obrigado – na leitura de São Tomás de Aquino e do seu “Tratado da Gratidão” e nas palavras tão simples de Pedro Homem de Mello.
Marcelo, em 2016, foi eleito por 52% dos votos expressos. Mas apenas por 24,75% dos portugueses em condições de votar. Em 2021 o professor-presidente pode bem cumprir o sonho e vir a ser eleito com mais de 70,35% dos votos (o recorde de Mário Soares, em 1991). Mas eu diria que dificilmente terá o voto de mais de 15% dos portugueses em condições de votar…