Obrigado, obrigado, obrigado – na leitura de São Tomás de Aquino e do seu “Tratado da Gratidão” e nas palavras tão simples de Pedro Homem de Mello.
Obrigado, obrigado, obrigado – na leitura de São Tomás de Aquino e do seu “Tratado da Gratidão” e nas palavras tão simples de Pedro Homem de Mello.
E no fim disto tudo vou queixar-me da oportunidade literária perdida que promovi, ao não registar em diário ou em blogue os principais momentos dos dias deste “Inverno do nosso confinamento”.
(…) Consegui comprar todas as prendas de Natal no comércio local, na Mealhada. (…) Consegui de tudo, para todos os que pretendia. E isso foi porreiro!
E a tradição cumpriu-se.
Não foi na Escola, porque o Marcial não pode sair do Lar. Fomos nós ao Lar, com respeito pelo distanciamento social. O Marcial não comeu o bife com ovo a cavalo, mas estava satisfeito. Houve bolo do Sporting. Houve meias como presente em caixa para a coleção. Houve lágrimas. E houve …
Álvaro Beleza, presidente da SEDES assegura que 65,2% dos eleitores portugueses gostariam de eleger os seus representantes de forma mais direta. Mas não há eleição mais direta do que a do Presidente da República… e nas Presidenciais de 2016 houve 51,34% dos portugueses eleitores que não foram às urnas.
Todos temos saudades da Liberdade. Todos temos saudades da Festa. Todos temos saudades de não ter Medo. Mas só os portugueses serão capazes de o descrever com a palavra que inventámos para dizer o que somos por dentro. Neste dentro feito de viajantes e marinheiros, de pastores e de peregrinos, de fome e de miséria, de brio e de futuro, de galhardia e fanfarronice, de perda e de merda, de querer e não ter, de ter e distribuir, de ser e de crer ser mais.
Se a melhor notícia da última semana do ano foi o regresso às bancas do velhinho Diário de Notícias – contra a maré e em contracorrente – a melhor notícia deste domingo foi a do lançamento de um novo álbum de Asterix. Em 21 de outubro de 2021 teremos 0 39.º álbum do irredutível gaulês e …
“Death to 2020” faz-nos a melhor e mais descontraída retrospetiva do ano que ficará para a História Universal como um tempo marcado e marcante: O Fim de uma década e de um Estado de Ser e de Estar, de uma organização comunitária que não voltarão a ser os mesmos daqui para a frente! E acima de tudo faz essa retrospetiva de uma forma cómica, critica e inteligente. “Comme il faut”!
A primeira alvorada do ano de 2021, em Portugal, aconteceu com a notícia da morte do fadista Carlos do Carmo. Deve ser (mais) triste morrer no alvorecer de um ano. Parece-me (ainda) pior do que falecer no final de um ano. É como se a luz se apagasse na apoteose de um nascimento.
Claro …