13 de outubro de 1307, 13 de novembro de 2015, os meus inimigos, a mesma necessidade de mártires, a mesma necessidade de resistência, de resiliência, a mesma carência de persistência: Ignorância, o Fanatismo e a Tirania.
IGNORÂNCIA, FANATISMO E TIRANIA não passarão!
IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE sempre!
«Livre não sou, que nem a própria vida/ Mo consente./Mas a minha aguerrida/Teimosia/É quebrar dia a dia/Um grilhão da corrente.»
Miguel Torga in ‘Cântico do Homem’
EM MEMÓRIA DAS VITIMAS DOS ATENTADOS DE PARIS DE 13NOV15
Não tenho irmãs. Mas gostava. Se tivesse uma irmã mais velha, gostava que tivesse sido a Céu.
A Céu é, para mim, um porto de abrigo. É uma certeza. E quando estou com ela, mesmo que numa corrida rápida, lembro-me do que sou, de onde venho, do que sou realmente, na minha redução mais simples e clara.
12 DE NOVEMBRO DE 1991
Acho que foi neste dia que em mim despertou Consciência Política. A indignação possível num cachopo de 12 anos que acredita que o mundo não pode ser conquistado pelos maus.
Morreram mais soldados portugueses em quatro anos de Primeira Guerra Mundial, do que em treze anos de Guerra Colonial – em que o número de mortos nos três principais teatros das operações foi de 8289 baixas.
A minha opinião acabou de entrar na clandestinidade. Não voltarei a falar publicamente sobre a situação politica em Portugal enquanto não regressar o bom senso.
Não tenho nada contra o Partido Socialista e como muitos socialistas de bom-senso penso que a acção política da liderança é prejudicial para o país.
Não o faço por despeito. …
«É à criança que temos de considerar o bom selvagem, estragando-a, deformando-a, inutilizando-a o menos que nos seja possível, defendendo o seu tesouro de sonho, jogo e criação, a sua espontaneidade e a sua malícia sem maldade, o seu entendimento sem análise e o seu amar do mundo sem a preocupação das sínteses»
Agostinho da Silva, Educação em Portugal, 1970
«Ergue a luz da tua espada / Para a estrada se ver!»
Fernando Pessoa (08DEZ1928) Poema ‘Nun’Alvares Pereira’, in Mensagem
Beatriz Pereira de Alvim, a única filha sobreviva de Nuno Alvares Pereira e Leonor Alvim a chegar à idade adulta, casou-se com Dom Afonso, Conde de Barcelos, filho ilegítimo do Rei Dom João I, Mestre de Avis… e vão ser os seus descendentes, nomeadamente o seu sexto-neto, João, a subir ao trono de Portugal em 1640 e restaurar a tradição de ser português o Rei de Portugal, como Rei D.João IV, fundando a Dinastia de Bragança que durou até 5 de outubro de 1910.
Preciso de uma imagem do Infante Dom Pedro, Duque de Coimbra – um dos meus personagens preferidos da História de Portugal – e para além de duas ou três imagens clássicas, mas inexpressivas, vi a salvação na estátua do ‘Infante das Sete Partidas’ da autoria de Alves André, que está colocada no centro de Mira. Como não podia deixar de ser, sempre que se fala da Inclita Geração, apareceram-me os Painéis de São Vicente de Fora. E mais uma vez me vejo a consultar este texto que apresenta um conjunto de novas interpretações da obra de Nuno Gonçalves que me parecem muito interessantes.
