HILÁRIO RODRIGUES CASTELA nasceu em Sernadelo, em
12 de fevereiro de 1905, filho, o segundo de cinco, de um carpinteiro do Palace
Hotel do Bussaco.
Muito jovem, seguiu para Coimbra, para fazer estudo na
Escola Comercial da cidade. Empregou-se como caixeiro e ali viveu até à decada de 1940,
altura em que regressou a Sernadelo para ajudar o cunhado – Álvaro Pedro – a
abrir um novo estabelecimento – o que viria a transformar-se no “Pedro dos
Leitões”.
A experiência como comercial em Coimbra e o trabalho
no restaurante do cunhado tornaram Hilário Rodrigues Castela num especialista na Arte de Bem Receber
e Servir. Simpatia, delicadeza e atenção marcam um estilo que fez escola na
região e deixou como seguidores todos os que com ele trabalharam ao longo de décadas de serviço à Mealhada, à Bairrada e à sua gastronomia.
12 de fevereiro de 1905, filho, o segundo de cinco, de um carpinteiro do Palace
Hotel do Bussaco.
Muito jovem, seguiu para Coimbra, para fazer estudo na
Escola Comercial da cidade. Empregou-se como caixeiro e ali viveu até à decada de 1940,
altura em que regressou a Sernadelo para ajudar o cunhado – Álvaro Pedro – a
abrir um novo estabelecimento – o que viria a transformar-se no “Pedro dos
Leitões”.
Em 1956 casa-se com MARIA DA SILVA GUARDA, ganha a lotaria por duas vezes, é pai, e investe o que ganhou numa vivenda na terra natal.
A primeira equipa do Restaurante Hilário, em 1973.
Em 1 de janeiro de 1973, Hilário Rodrigues Castela, com a esposa e a filha, estabelece-se por conta própria. Abre o
“Restaurante HILÁRIO”, e na retaguarda um conjunto de quatro quartos que aluga como residencial. Durante aproximadamente dez anos fará a exploração dos dois estabelecimentos.
No inicio da década de 1980 cede a exploração do restaurante, e é Mariazinha, a esposa, que fica a gerir a residencial, que expande de maneira muito significativa, primeiro juntando mais seis aos quartos que tinham, e mais tarde, em 1987, mais quinze.
A Residencial Hilário tornou-se, então, num espaço de paragem obrigatória de viajantes e especialmente de peregrinos a caminho de Fátima, que ali encontravam todo o conforto – em ambiente acolhedor e familiar – a um preço extraordinariamente económico.
No inicio do ano de 2005, Mariazinha, já com 80 anos, começa a transferir a gestão do espaço e do património que foi construindo aos netos, e em finais de 2008 começa uma nova fase do complexo Restaurante e Residencial Hilário. Filha, genro e netos encetam um processo de ampla reconversão do espaço, com a renovação completa da residencial, com a conversão de alguns espaços em apartamentos T0 e T1 e com a construção de um Albergue de Peregrinos – de inspiração jacobeia com lotação para mais dezasseis pessoas. Numa terceira fase, procedem, ainda, a uma requalificação profunda do espaço do restaurante – incluindo a sala de jantar, a cozinha, espaços de apoio e um lounge.
Em 9
de julho de 2012, filha, genro e netos de Hilário Rodrigues Castela e Mariazinha reabrem o “HILÁRIO”, procurando recuperar
a tradição e o estilo da Arte de Bem Servir.
de julho de 2012, filha, genro e netos de Hilário Rodrigues Castela e Mariazinha reabrem o “HILÁRIO”, procurando recuperar
a tradição e o estilo da Arte de Bem Servir.
A experiência como comercial em Coimbra e o trabalho
no restaurante do cunhado tornaram Hilário Rodrigues Castela num especialista na Arte de Bem Receber
e Servir. Simpatia, delicadeza e atenção marcam um estilo que fez escola na
região e deixou como seguidores todos os que com ele trabalharam ao longo de décadas de serviço à Mealhada, à Bairrada e à sua gastronomia.
Hilário Rodrigues Castela faleceu em 1991, três dias antes de completar 86 anos. Maria da Silva Guarda Castela faleceu em 21 de junho de 2009.
Hoje, com o genro a filha e os netos, a tradição continua viva.