Estamos a poucos dias da ‘Super Terça-Feira’, o dia 1 de março, em que quase metade dos militantes republicanos e democratas nos estados federados escolhem o seu candidato favorito para, em Novembro representar o partido nas eleições para 45.º Presidente dos Estados Unidos da América. Na prática, os simpatizantes e militantes republicanos e democratas escolhem os delegados à Convenção do seu partido que vai escolher o candidato a presidente, mas a contagem de espingardas fará antecipar o resultado.
Neste momento, no seio dos Democratas, o que parecia ser um passeio no parque para Hillary Clinton – secretária de Estado de Obama e esposa do 42.º Presidente – parece estar a ser enssombrado pela campanha de Bernie Sanders – senador pelo Estado do Vermont, de 74 anos, nascido em Brooklyn (Nova Iorque).
Do lado dos Republicanos a coisa está um bocado mais difícil porque o número de candidatos ainda é muito significativo. São, nesta fase, cinco. Ted Cruz – senador pelo Texas -, John Kasish – governador do Ohio -, Marco Rubio – senador pela Florida -, e ainda, Ben Carson – neurocirurgião e afro-americano – e Donald Trump – empresário milionário e estrela de TV. Trump é o candidato melhor posicionado neste momento, com Rubio – cujo lema de campanha é ‘Stop Trump’! -, e Cruz a disputar a nomeação republicana.
O resultado para já notório é que os americanos de ambos os partidos estão inclinados a preferir candidatos não-políticos… depois de Obama – o candidato afroamericano com nome árabe e o porta-voz da esperança – os cidadãos da terra do Uncle Sam parecem querer alguém que não seja um político profissional, mesmo que não tenha experiência nos assuntos do Estado. Por isso Trump está tão bem posicionado e por isso Bernie está a dificultar tanto a vida a Hillary.
Bernie é um socialista dos anos sessenta, que, apesar de se candidatar pelo partido democrata, teve o estatuto de independente no Congresso dos Estados Unidos, foi aliás o eleito que durante mais tempo teve esse estatuto.
Trump é o candidato do protesto, do anti-tudo. Do anti-imigração, do anti-sistema… É o candidato do ‘America Great Again’… E o bem que lhe fazia ver este filmezinho: