Se é o próprio Tribunal Constitucional que afirma que somos SÓ FILHOS DA MÃE, menos mal. Se considerassem que eramos uns mafiosos corruptos era bem pior.
O tribunal não diz que somos só filhos da mãe com a aprovação da questão para o referendo; se assim fosse, acrescentaria que só as mulheres poderão votar no referendo, o que não acontece.
Não deixa de ser espantoso… que só Homens comentem aqui a questão do referendo! Ou este blog ainda não foi capaz de atrair elementos do sexo feminino ou as Mulheres já decidiram as suas escolhas e deixam para outros os comentários. A TODOS espero que escolham bem e SEM HIPOCRISIAS! P.S: dos anónimos e dos “bloggitas” que usam “nickname” não conheço o sexo… nem a coragem! Mas afinal… de que se escondem?
Cara filipa, não sei se tem estado atenta a algumas picardias do amoteluso sobre o tema do uso (ou não) de nicks. Questiono sobre isto, porque vou acabar por me repetir, coisa que não gosto particularmente. Resumindo, o uso de nick é legítimo quando se participa em meios de discussão como um blog, tão legítimo, pelo menos, como o uso do nome próprio. Se o objectivo é a discussão de ideias, então saber o autor das ideias só serve para a utilização de argumentos que transcendem a própria discussão, uma vez que remete a própria para as empatias pessoais de cada um (seja quando nos inibimos de opinar porque gostamos muito da pessoa em questão, seja quando não suportamos alguém e não a consideramos com legitimidade de opinar com propriedade). Além disso, como já deve ter constatado, muitos são os que perseguem quem ousa ter uma opinião diferente: e, em relação a isto, tanto seja em blogues, quanto na vida quotidiana de cada um. A democracia ainda não é um dado adquirido no que toca à liberdade de expressão (atenção, para mim liberdade não é, nem nunca será, dizer/fazer o que me der na real gana). Como argumento último, nada me garante que a senhora não é um senhor e que “filipa varela” não tenha por detrás um qualquer Manel ou Maria. E sabe? Isso não me interessa puto; o que me interessa é saber a sua opinião e, com isso, pensar mais além do meu umbigo.
Cara lua-de-mel-lua-de-fel Pode ter a certeza que Filipa Varela é mesmo o meu nome! Se o assino é com a convicção de que um blog em que se discutem ideias, às vezes à mistura com pessoas, exige de quem o faz dar aos visados o poder de se defenderem! O anónimato num blog serve não só quem procura não “ferir” alguém próximo com a exposição de ideais contraditórios. Muitas vezes serve o propósito de espalhar calunias e ofensas com a cobardia de quem sabe que está a errar e por isso se esconde atrás de uma falta de identificação só passível de descoberta através de processo judicial. E a calunia na internet é tão ou mais feroz do que aquela que se faz circular de boca em boca pelo seu poder de difusão a escala bem mais larga. Acredite que em ambos os casos sei do que falo. Quanto à exposição livre de ideias acredito na defesa das minhas de cabeça erguida. OS Amigos certamente saberão compreender. Quanto aos outros, sei que nem sempre sabem aceitar a verdadeira liberdade de expressão e nem sempre se inibem de mais ou menos óbvias represálias. No entanto, faço questão de continuar a execer os meus direitos! E por ultimo, alguns comentários verdadeiramente anónimos neste blog são totalmente cobardes. Não passam de “boquinhas” de um membro do PS sem coragem e dignidade de dar a cara como tal. Quanto a si os meus parabéns pela escrita. Nem sempre concordo mas gosto do género.
Eu queria dizer com a questão dos filhos serem só da mãe que o tribunal coloca o ónus todo em cima da mulher. Ou seja: – se no Hospital para proceder à IVG aparecer uma senhora que quer abortar e ao lado estiver o seu marido a dizer que não concorda, o médico deve ignorar o marido?
Assim parece que só a mulher tem a responsabilidade. Ela fê-lo sozinha? É certo que muitas vezes o homem se está a marimbar, mas não está certo colocar toda a responsabilidade em cisa SÓ da mulher.
EU ATÉ ACHO QUE ESTA É UMA QUESTÃO COMPLETAMENTE ACESSÓRIA!
Infelizmente o ónus sempre foi posto em cima da mulher. É essa a lei que temos e a lei que sempre foi imposta pelo homem, ao longo dos tempos. Mas os tempos mudam. Devagar, mas mudam. Até porque vivemos num tempo onde as mulheres começam a impôr-se cada vez mais. E é esse o caminho.
Também não podemos negar, que numa decisão tão íntima como esta, quer queiramos, quer não, caberá sempre à mulher, a decisão final. Independentemente da opção.
Ao homem compete-lhe dialogar, aconselhar, compreender e apoiar. Independentemente da opção.
Quantas mulheres tiveram de decidir sozinhas, precisamente por terem sido abandonadas por quem deveria estar ao lado delas, a assumir também as suas responsabilidades. E quantos abortos teriam sido evitados, se os homens assumissem o seu verdadeiro papel. O de Amante e de Pai.
Cara Filipa, tem toda a razão: o anonimato dá alguma flexibilidade para o mau uso da liberdade, mas isso não se combate com o uso do nome próprio. Concordamos, ambas, que o registo da calúnia/injúria/difamação existe no nosso quotidiano pessoal e, não raras vezes, damos por nós a emitir juízos menos abonatórios sobre pessoas cuja vida estamos longe de conhecer. Mas, mais preocupante ainda, embora, à custa do hábito, já ninguém ligue, são os boatos espalhados pelos mass media, com o subterfúgio de que têm a obrigação de dizer a verdade e de proteger as suas fontes. O que lhe parece mais pernicioso: comentários anónimos imbecis num blog (aos quais todos os que se expõe estão sujeitos) ou notícias, em grande escala, com base em informações, mesmo que erróneas, de anónimos protegidos de qualquer suspeita? O problema, cara Filipa, destes comentários menores (seja em importância, seja em inteligência) é resolvido, unicamente, com a educação para aquilo que, comummente, se designa por cidadania. É falta de espírito democrático, de educação/formação cívica e falta de inteligência para usar argumentos em vez de esgares obtusos. Infelizmente, isto não se resolve com não-anonimatos ou sequer dizendo-lhes da sua cobardia.
Em relação ao tema do post. Caro Canilho, vai-me desculpar mas esse argumento é um bocadito forçado e remete-me para outros tempos, em que a função principal da mulher era a de procriar. Não vou entrar em grandes considerações, uma vez que a minha argumentação será semelhante à do Jerico, só que, provavelmente, mais inflamada. Vejo alguma pertinência, fugindo um pouco à questão, no entanto, nos casos de gravidez “acidental” numa relação pouco relevante, se o homem não quiser assumir esse filho e a mulher insistir em ter. Penso que, uma vez que a decisão última é da mulher, que deve pesar os pós e os contras, o homem não deve ser obrigado a dar qualquer pensão caso não queira. Em relação a esta situação, contudo, ainda não tenho opinião final e levanta-me alguns problemas éticos, ainda que em alguns casos me pareça justo. Como bem diz o Jerico, tudo tem de se jogar na relação a dois (quando existe) e nunca por decreto da lei.
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Se é o próprio Tribunal Constitucional que afirma que somos SÓ FILHOS DA MÃE, menos mal.
Se considerassem que eramos uns mafiosos corruptos era bem pior.
Parece-me então que estamos mesmos condenados a nãopassar disso…
O tribunal não diz que somos só filhos da mãe com a aprovação da questão para o referendo; se assim fosse, acrescentaria que só as mulheres poderão votar no referendo, o que não acontece.
Ai Lua estes tiques machistas,não é verdade?Era muito bom que assim não fosse,mas é.Já foi pior,lá iremos.
Tiques machistas, não diria melhor, lol.
Não deixa de ser espantoso… que só Homens comentem aqui a questão do referendo!
Ou este blog ainda não foi capaz de atrair elementos do sexo feminino ou as Mulheres já decidiram as suas escolhas e deixam para outros os comentários.
A TODOS espero que escolham bem e SEM HIPOCRISIAS!
P.S: dos anónimos e dos “bloggitas” que usam “nickname” não conheço o sexo… nem a coragem! Mas afinal… de que se escondem?
Cara filipa, não sei se tem estado atenta a algumas picardias do amoteluso sobre o tema do uso (ou não) de nicks. Questiono sobre isto, porque vou acabar por me repetir, coisa que não gosto particularmente.
Resumindo, o uso de nick é legítimo quando se participa em meios de discussão como um blog, tão legítimo, pelo menos, como o uso do nome próprio. Se o objectivo é a discussão de ideias, então saber o autor das ideias só serve para a utilização de argumentos que transcendem a própria discussão, uma vez que remete a própria para as empatias pessoais de cada um (seja quando nos inibimos de opinar porque gostamos muito da pessoa em questão, seja quando não suportamos alguém e não a consideramos com legitimidade de opinar com propriedade). Além disso, como já deve ter constatado, muitos são os que perseguem quem ousa ter uma opinião diferente: e, em relação a isto, tanto seja em blogues, quanto na vida quotidiana de cada um. A democracia ainda não é um dado adquirido no que toca à liberdade de expressão (atenção, para mim liberdade não é, nem nunca será, dizer/fazer o que me der na real gana).
Como argumento último, nada me garante que a senhora não é um senhor e que “filipa varela” não tenha por detrás um qualquer Manel ou Maria. E sabe? Isso não me interessa puto; o que me interessa é saber a sua opinião e, com isso, pensar mais além do meu umbigo.
E, já agora, cara filipa, se é que é importante, sou mulher.
Cara lua-de-mel-lua-de-fel
Pode ter a certeza que Filipa Varela é mesmo o meu nome!
Se o assino é com a convicção de que um blog em que se discutem ideias, às vezes à mistura com pessoas, exige de quem o faz dar aos visados o poder de se defenderem!
O anónimato num blog serve não só quem procura não “ferir” alguém próximo com a exposição de ideais contraditórios. Muitas vezes serve o propósito de espalhar calunias e ofensas com a cobardia de quem sabe que está a errar e por isso se esconde atrás de uma falta de identificação só passível de descoberta através de processo judicial. E a calunia na internet é tão ou mais feroz do que aquela que se faz circular de boca em boca pelo seu poder de difusão a escala bem mais larga.
Acredite que em ambos os casos sei do que falo.
Quanto à exposição livre de ideias acredito na defesa das minhas de cabeça erguida. OS Amigos certamente saberão compreender. Quanto aos outros, sei que nem sempre sabem aceitar a verdadeira liberdade de expressão e nem sempre se inibem de mais ou menos óbvias represálias. No entanto, faço questão de continuar a execer os meus direitos!
E por ultimo, alguns comentários verdadeiramente anónimos neste blog são totalmente cobardes. Não passam de “boquinhas” de um membro do PS sem coragem e dignidade de dar a cara como tal.
Quanto a si os meus parabéns pela escrita. Nem sempre concordo mas gosto do género.
A questão dos nicks é importante,e a isso poderemos voltar mais tarde.
Eu queria dizer com a questão dos filhos serem só da mãe que o tribunal coloca o ónus todo em cima da mulher.
Ou seja:
– se no Hospital para proceder à IVG aparecer uma senhora que quer abortar e ao lado estiver o seu marido a dizer que não concorda, o médico deve ignorar o marido?
Assim parece que só a mulher tem a responsabilidade. Ela fê-lo sozinha?
É certo que muitas vezes o homem se está a marimbar, mas não está certo colocar toda a responsabilidade em cisa SÓ da mulher.
EU ATÉ ACHO QUE ESTA É UMA QUESTÃO COMPLETAMENTE ACESSÓRIA!
Infelizmente o ónus sempre foi posto em cima da mulher. É essa a lei que temos e a lei que sempre foi imposta pelo homem, ao longo dos tempos.
Mas os tempos mudam. Devagar, mas mudam. Até porque vivemos num tempo onde as mulheres começam a impôr-se cada vez mais. E é esse o caminho.
Também não podemos negar, que numa decisão tão íntima como esta, quer queiramos, quer não, caberá sempre à mulher, a decisão final.
Independentemente da opção.
Ao homem compete-lhe dialogar, aconselhar, compreender e apoiar.
Independentemente da opção.
Quantas mulheres tiveram de decidir sozinhas, precisamente por terem sido abandonadas por quem deveria estar ao lado delas, a assumir também as suas responsabilidades.
E quantos abortos teriam sido evitados, se os homens assumissem o seu verdadeiro papel. O de Amante e de Pai.
Cara Filipa, tem toda a razão: o anonimato dá alguma flexibilidade para o mau uso da liberdade, mas isso não se combate com o uso do nome próprio. Concordamos, ambas, que o registo da calúnia/injúria/difamação existe no nosso quotidiano pessoal e, não raras vezes, damos por nós a emitir juízos menos abonatórios sobre pessoas cuja vida estamos longe de conhecer. Mas, mais preocupante ainda, embora, à custa do hábito, já ninguém ligue, são os boatos espalhados pelos mass media, com o subterfúgio de que têm a obrigação de dizer a verdade e de proteger as suas fontes. O que lhe parece mais pernicioso: comentários anónimos imbecis num blog (aos quais todos os que se expõe estão sujeitos) ou notícias, em grande escala, com base em informações, mesmo que erróneas, de anónimos protegidos de qualquer suspeita?
O problema, cara Filipa, destes comentários menores (seja em importância, seja em inteligência) é resolvido, unicamente, com a educação para aquilo que, comummente, se designa por cidadania. É falta de espírito democrático, de educação/formação cívica e falta de inteligência para usar argumentos em vez de esgares obtusos. Infelizmente, isto não se resolve com não-anonimatos ou sequer dizendo-lhes da sua cobardia.
Em relação ao tema do post.
Caro Canilho, vai-me desculpar mas esse argumento é um bocadito forçado e remete-me para outros tempos, em que a função principal da mulher era a de procriar. Não vou entrar em grandes considerações, uma vez que a minha argumentação será semelhante à do Jerico, só que, provavelmente, mais inflamada.
Vejo alguma pertinência, fugindo um pouco à questão, no entanto, nos casos de gravidez “acidental” numa relação pouco relevante, se o homem não quiser assumir esse filho e a mulher insistir em ter. Penso que, uma vez que a decisão última é da mulher, que deve pesar os pós e os contras, o homem não deve ser obrigado a dar qualquer pensão caso não queira. Em relação a esta situação, contudo, ainda não tenho opinião final e levanta-me alguns problemas éticos, ainda que em alguns casos me pareça justo.
Como bem diz o Jerico, tudo tem de se jogar na relação a dois (quando existe) e nunca por decreto da lei.