De Hoje até dia 11 de Novembro teremos, aqui de lado, uma poppy – uma papoila vermelha -, seguindo uma tradição britânica, de homenagear os mortos da primeira Guerra Mundial.
O dia 11 é o dia do Armistício e a tradição da poppy surge do poema In flanders fields.
Há dois anos contámos a história do acontecimento. Aqui (e daqui há mais ligações).
Homenageamos assim os mortos – todos, mas os portugueses e mealhadenses de modo especial – na Primeira Guerra Mundial.
A Grande Guerra, como ficou conhecida, marcou um ponto de viragem na história da humanidade.
Mais que a nacionalidade e o número dos mortos, importa nunca esquecer que foi nesta guerra que o mundo perdeu a inocência. Foi nesta guerra que se experimentaram quase todos os métodos de chacina que hoje consideramos banais. O “romantismo” da arte da guerra morreu entre 1914 e 1918.
É disso que nunca nos podemos esquecer porque os mortos, independentemente da guerra que os vitima, deverão sempre ser homenageados. E depois de 11 de Novembro de 1918 já morreu muita gente vítima da guerra: soldados e civis.
Lamento que em Portugal não haja o costume de assinalar o fim desta guerra cuja participação portuguesa foi desastrosa e irremediavelmente condicionadora da história de POrtugal do século XX.