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Ontem foi Domingo do Divino Espírito Santo. Seriam muitas as razões que me poderiam levar a refletir sobre ‘o fio dos dias’, que me poderiam levar a escrever sobre, que me poderiam dizer coisas. Mas na melhor tradição portuguesa, eu, joaquimista me confesso. Então, o meu domingo do Espírito Santo foi passado a ler dois textos que andava a guardar para um dia especial… e que não me vão deixar ficar por aqui, porque agora é preciso dar o passo seguinte.

Comecei, ainda no leito dominical, pelo texto “O essencial sobre Agostinho da Silva”, de Romana Valente Pinho. Gosto cada vez mais deste português filósofo. Daqui, depois de um almoço em boa companhia – não fosse o Dia Internacional da Família – e enquanto o meu país sofria pelos golos na baliza, encadeei-me pela abordagem do professor Agostinho da Silva sobre a Educação para a Idade do Espírito Santo e mergulhei no “A Educação de Portugal”, um texto seu, de 1970 publicado em 1989.

Na minha listinha de coisas a fazer antes de emigrar para o Etéreo Eterno, passa a haver um sublinhado para uma ida aos Açores em Domingo de Divino Espírito Santo e para absorver bem sugado o bodo, a coroação e todos os rituais que os fransciscanos espirituais de Alenquer levaram além mar a pedido da Santa Rainha.