No próximo domingo, 4 de outubro, votarei na Coligação Portugal à Frente, por três razões fundamentais:
1. Porque é a única formação política que permite haver uma proximidade entre mim, como eleitor, e o representantes políticos, como eleitos. Ou seja, é a única candidatura que tem um candidato – Bruno Coimbra – que pode efectivamente representar-me, no sentido de eu me poder fazer ouvir, de poder demonstrar as minhas preocupações. Bruno Coimbra foi o mais próximo que se consegue de um eleito por círculo uninominal, é um deputado da minha constituição, ajudou quando precisei de ajuda, resolveu quando podia resolver, moderou quando podia moderar, intercedeu quando podia interceder. Todas as outras candidaturas têm deputados com quem eu até posso simpatizar, mas em nenhum há a proximidade que eu tenho com Bruno Coimbra.
2. Porque confio, verdadeiramente, na honestidade e no carácter de Pedro Passos Coelho. Gostei do seu desempenho como primeiro-ministro e simpatizo com ele e com a sua maneira de estar, de ser e de liderar. Penso assim há muitos anos e por isso o apoiei quando se candidatou à liderança do PSD e perdeu – e eu ainda era militante -, quando se candidatou e ganhou e ao longo do tempo. Gosto mais de Passos Coelho do que do PSD e foi por isso que deixei de ser militante dessa formação política – que depois de 14 anos de militância activa me desiludiu e me fez deixar de querer ser militante. Mas continuo a achar que Passos Coelho foi o líder que tirou Portugal da bancarrota, fazendo o que tinha de ser feito e arriscando-se a perder eleições e não ser popular, que uniu a Direita e soube aguentá-la da vitória à contestação total e de novo à vitória, e que vai marcar de maneira muito positiva a segunda década do século XXI português.
3. Porque não confio em António Costa e não me parece que o processo com que substitui António José Seguro seja conducente a alguém que quer liderar uma Democracia Moderna e Desenvolvida. António Costa portou-se muito mal na maneira como fez cair uma liderança, a um ano do que, nessa altura era uma vitória que parecia anunciada e inevitável. Ao que tudo indica, correu mal.
É por estas três razões que votarei na Coligação Portugal à Frente.