Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final…
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De Samba, pra gente sambar
Aloísio e Alcione
Parece-me fácil de entender que, mesmo não desfilando no Carnaval Luso-brasileiro da Bairrada há mais de 20 anos (desfilei pontualmente quando tinha 12 ou 13 anos), mesmo não tocando nenhum instrumento típico do samba, mesmo não sabendo sambar, procuro defender a minha terra e ajudar a que as suas iniciativas tenham o mais sucesso possível e chamem o máximo de pessoas possível. Porquê? Porque a identidade é feita deste terrível conflito entre o fazer o que gostamos e aquilo que achamos que é importante e que deve ser feito.
Não deixar o samba morrer na Mealhada não é uma questão de gosto, é uma questão de relevância cultural e de identidade.