Há projectos que temos, que já nem lembramos quando nasceram. Acompanham-nos há tanto, que não somos capazes de dizer que nasceram por isto ou por aquilo. Projectos, teses, ideias que defendemos com unhas e dentes e delas fazemos bandeiras que erguemos e fazemos esvoaçar. Porque acreditamos nessas bandeiras, porque nos parecem necessárias, porque nos parecem boas e porque nos parece fundamental a sua implementação.
E enquanto não as podemos implementar, são isso: Ideias nossas para um problema de todos!
Mas chega então o dia em que as podemos implementar. Está nas nossas mãos criar o que foi defendido, burilado, sonhado e nascido. E o nosso entusiasmo é patente.
Mas percebemos então que eram ideias NOSSAS, que mais ninguém (ou quase ninguém) as quer ou valoriza. Que os destinatários “não estão nem aí!”.
E aí dói!