(11.III.1910
– 20.II.1920)

Vidente
de Fatima

Respeito
a crença, mas não estou perfeitamente convicto da efectiva
existência dos milagres de Fátima, em 1917. Respeito quem acredita,
mas não seria capaz de “pôr as mãos no fogo por isso”.

Reconheço
que Fátima tem uma energia especial – a ciência noética
provavelmente explica isso –, por isso não nego que é,
efectivamente, e para os católicos, o “altar do Mundo”. Mas a
terra chama-se Fátima, porque durante a ocupação árabe, há mil
anos, houve o registo da aparição, naquele mesmo lugar, de Fátma,
a filha do profeta Maomé.

Reconheço,
também, que especialmente pela intervenção dos Papas Paulo VI,
João Paulo II e Bento XVI (especialmente como Cardeal), e também
dos mistérios associados, nomeadamente à morte prematura de João
Paulo I, Fátima e os três segredos revelados a Jacinta, Francisco e
Lúcia assumiram um papel determinante na história da Igreja do
Século XX.