Ouvi, mas não processei… Agora, a noticia no site do Jornal da Mealhada [Aqui], e uma SMS para fonte segura, confirmam que não sonhei… (seria mais um pesadelo)…
A pintura de Josefa de Óbidos, a Virgem do Leite, que eu há uns meses – com a preocupação de não a localizar – apelidei de imagem santa, terá ardido no último dia 24 de dezembro. A peça, valiosíssima, eu diria que talvez a peça mais valiosa do património material da Mata – confesso que sou mais sensível à História e à Arte do que à Botânica…- ardeu na sequência de um curto-circuito que se deu no Convento de Santa Cruz do Bussaco. Lembro, agora posso dizê-lo, a pintura estava numa capela adjacente à nave central.
Interessa pouco, agora, chorar pelo leite derramado (sem fazer graçolas com ao título mariano em concreto), e fazer juízos sobre que razões poderão ter levado a que a FMB não tenha retirado o quadro, há vários meses, quando se percebeu que estava a chover dentro do convento.
Interessa, agora, que a nova administração da FMB divulgue publicamente o estado do quadro, se tem salvação ou recuperação possível. E acima de tudo, interessa que se arranje o telhado do convento – SE FOR PRECISO FAZER UMA SUBSCRIÇÃO PÚBLICA EU AJUDO!
A noticia foi divulgada pelo Presidente da Câmara, Dr. Rui Marqueiro, na cerimónia de posse do novo presidente da Fundação Mata do Bussaco – Dr. Fernando Correia.
Um dia triste, muito triste!