Monsenhor José Espírito Santo poderá ser o novo Bispo de Coimbra

O Diário de Coimbra anuncia hoje o nome do Monsenhor José Rafael Espírito Santo – atual Vigário Regional da Opus Dei em Portugal – como o 65.º Bispo de Coimbra, sucessor de Dom Albino Cleto, prelado desde 24 de março de 2001. O jornal de Coimbra reconhece que têm sido vários os nomes apontados como sucessores de Dom Albino – como o de Dom Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa -, mas anuncia que o Vaticano divulgará o nome do novo prelado no próximo fim-de-semana – Domingo de Ramos.

Noticia do DIÁRIO DE COIMBRA, de hoje 13 de abril de 2011.

«O próximo bispo de Coimbra vai ser o padre engenheiro José Rafael Espírito Santo, vigário regional em Portugal da Prelatura pessoal do Opus Dei. A notícia da nomeação vai ser feita oficialmente na Rádio Vaticano no próximo fim-de-semana, garantiu-nos fonte próxima da Santa Sé.

O padre José Rafael Espírito Santo [na verdade é monsenhor] nasceu, em Lisboa, em 1959 (tem 52 anos) e obteve licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade de Coimbra em 1982. Ordenado sacerdote em 1987, depois de completados os estudos teológicos em Roma, desenvolveu o seu ministério sobretudo no meio universitário como assistente espiritual do Opus Dei.

Recorde-se que D. Albino Cleto pediu, em Março de 2010, a sua resignação, por limite de idade, imposta pelo Código de Direito Canónico, aguardando-se há mais de um ano a nomeação do seu sucessor.

Durante todo este período foram adiantados vários nomes como prováveis sucessores de D. Albino Cleto, como foi o caso de D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa. A certa altura, porém, admitiu-se que seria escolhido um sacerdote que ainda não seria bispo, tendo sido falado o nome do padre Virgílio Antunes, reitor do Santuário de Fátima. A escolha de José Rafael Espírito Santo acaba assim por ser uma surpresa e se associarmos a sua nomeação à de D. Pio Alves, recentemente, como bispo auxiliar do Porto, também ele da prelatura do Opus Dei, podemos estar perante um reforço de influência deste movimento na Igreja Católica em Portugal. Não deixa, ainda, de ser simbólica esta nomeação tendo em conta que foi em 1946 que começaram a chegar precisamente a Coimbra os primeiros membros do Opus Dei em Portugal.»

Aguardamos confirmação.
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