O projecto editorial FRONTAL – quinzenário dos concelhos de Mortágua e de Penacova – entra agora numa segunda fase. Depois de uma primeira fase de apresentação ao público do nosso projecto editorial, com distribuição gratuita pelos estabelecimentos comerciais, papelarias e cafés, e sectorialmente por algumas zonas residenciais entramos agora numa segunda fase de preparação para a entrada num sistema de assinaturas que decorrerá na terceira fase do nosso processo de implantação. Nessa altura, provavelmente no terceiro trimestre de 2009, o FRONTAL será acessível aos leitores através de assinatura e pela venda ao público em quiosques, tabacarias e papelarias. Até lá o FRONTAL permanecerá gratuito.
Neste momento, e aproveitando a época em que os nossos concelhos de Mortágua e de Penacova estão em festa com a recepção dos nossos emigrantes da diáspora, começamos a recolher os dados de todos os que têm intenção de se tornarem assinantes do FRONTAL. Esses dados serão processados e uma vez iniciada a terceira fase o jornal passará a ser enviado para a morada indicada. A partir dessa altura, e só a partir daí, começará a ser cobrada uma assinatura por valor anual.
O jornal será enviado para todo o país e para o estrangeiro, por valores diferentes. O custo é diferenciado e o apoio do Estado à leitura, e consequentemente à imprensa regional, tem também variantes a que a viabilidade económica de um projecto destes não pode ser alheia. Para o território português – todo ele – o custo da assinatura anual será de vinte e quatro euros. O jornal terá um valor unitário de um euro e o assinante receberá os vinte e quatro números de uma anuidade por esse preço unitário, no conforto da sua casa ou do seu trabalho, sem outros incómodos. Para o estrangeiro o custo é mais elevado, pelas razões que já apontámos e terá um valor anula de quarenta e seus euros.
A avaliação que fazemos da primeira fase de implantação do FRONTAL é muito positiva. O acolhimento por parte das comunidades foi muito positivo tanto da parte dos leitores como dos principais protagonistas da sociedade civil ou as instituições e autarquias. Houve uma desconfiança inicial por parte de algumas forças políticas – nomeadamente das actuais oposições – que, entendemos nós, estarão a ser ultrapassadas.
Os leitores perceberam que promovemos um jornalismo isento sem deixar de ser actuante e interventivo. Um jornalismo que não está condicionado pelo politicamente correcto, mas que não deixa de observar valores e princípios morais estruturantes das sociedades modernas e democráticas.
Estamos ainda a dar os primeiros passos e temos consciência de que caminhamos, ainda cambaleando, no período mais conturbado que se poderia imaginar. Uma época de crise económica e de ambiente eleitoral duplo, com eleições legislativas e, mais importante, com eleições autárquicas.
Mas esse facto não nos amedronta, antes pelo contrário. É nossa convicção de que esta é a altura em que a informação mais necessária é às pessoas, para a formação de um voto consciente e, só assim, democrático. A nossa postura sempre foi de nos posicionarmos perante o leitor de olhos nos olhos, assim continuaremos em período eleitoral. Sem comércios de favores ou outros, intransigentemente livres, garantidamente isentos perante todos os partidos e candidaturas. Só assim, de modo frontal, é que sabemos trabalhar.