“Não toleraremos perder-se a paz, ganha com tantas mortes às mãos de aventureiros, criadores de novas guerras.” Marcelo Rebelo de Sousa, em 04NOV2018, em Lisboa. Dito em 2018, uma vez mais. Em Lisboa, ontem, no próximo domingo será dito em Paris, com igual pompa e maior circunstância. Também foi dito em 11 de novembro de …
O outono por assim dizer pois era verão forrado de agulhas
a cal rumorosa do sol dos cardos
sem outras mãos que lentas barcas vai-se aproximando a água
a nudez do vidro a luz a prumo dos mastros
os prados matinais os pés verdes quase
o brilho das magnólias apertado nos dentes
uma espécie de …
Há doze anos nasceu O Fio dos Dias. Dizia eu, na altura, que era (ou poderia ser) «Um exercício de onanismo intelectual. Provavelmente». Muita coisa mudou na minha vida. Cresci em idade 42,9 % da minha existência… mais ou menos retratada neste Fio de Dias que é o Caminho, que é a Vida. A minha vida.
Não conseguimos deixar de associar a papoila e a sua cor, aos caminheiros e ao rubro dos seus lenços. Os caminheiros nasceram como papoilas belas num terreno hóstil. Nasceram como esperança depois da adversidade [da Grande Guerra]. E – assim nos parece – é desta memória que pode nascer a mais bela homenagem neste tempo de centenário.
Já dizia o velho Pitágoras (570-495 aC): «Se o que tens para dizer não é mais belo que o silêncio… Cala-te!». Algo que começo a aprender a fazer… com esforço…
[2436.] Dia Vencido #14449
Um absurdo quase tão grande como o de dizer que quem defende que alguém devia ter falado no aniversário da Nação tem um problema com a República e com a democracia que ela preconiza.
Este texto foi escrito para a Revista Flor de Lis e publicado na edição de Setembro de 2018 como Editorial. A intenção do texto passa, como se percebe, pelo paralelismo entre Ekapol e um dirigente escuteiro ou um candidato a dirigente. E a necessidade que têm de, perante uma adversidade, ter ginástica psicológica para a ultrapassar.
No entanto, acredito que o mesmo poderia ser dito e escrito em relação a qualquer educador. Como um professor. Fica um sermão, hoje Dia Mundial do Professor, para reflexão.
A história que ouvi hoje, pelo protagonista, ensinou-me que o sofrimento humano tem limites inconcebíveis para um privilegiado como eu. E que o Homem, a mais bela e perfeita criação divina, nasceu para ser feliz, mas tendo capacidade para resistir é incompreensivelmente forte e resiliente.
Problemas? Sei lá eu o que são problemas!
Sem fazer grandes dissertações sobre o que quer o Mundo e o que querem os Jovens de Francisco. Ou o que quer Francisco do Mundo e da Igreja. Deixo isso para outra altura (ou não…). Interessa-me refletir sobre os sinais que recebo de Roma. E este parágrafo, desta noticia do Diário de Noticias, hoje, interpela-me especialmente. Evidencia um aspeto relevante e absolutamente central: Não há uma Juventude do Mundo… Não há os Jovens do Mundo…
Um poema que é uma linda Meditação sobre a Liderança, sobre ser Liderado e sobre o carisma que quem lidera pode ter sobre quem é guiado… guiado, sim, não empurrado!
