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O PS não tem um acordo de Governo com o PCP e o BE, tem apenas uma promessa de não agressão. Pegando nas metáforas, de que tanto gosto, e ressuscitando uma, particularmente engraçada, de Pedro Santana Lopes. O próximo Governo é uma criança, recém-nascido. E em causa está saber a quem se entrega a criança.

– A dois pais (ou duas mães… ou uma mãe e um pai… escolham vocês entre Passos e Portas) que garantem educar a criança, sustentá-la, educa-la, de maneira severa e espartana, austera, mas dar-lhe de comer e vesti-la.

OU

– À mãe (ou pai, escolha-se que papel tem Costa), que sozinha, não tem garantias de coisa nenhuma, se não, a colaboração de uma madrinha (Catarina) e um padrinho (Jerónimo) que a unica coisa que garantem é que, sem amor, nem carinho, prometem que não vão espancar a criança, nem matá-la, mas que não estão disponíveis nem para a acolher em sua casa, nem para lhe dar dinheiro, ou comer, ou vestir, ou sequer ir viver para a casa da mãe e da criança.

Parece-me simples