O tipo de argumentário eleitoral em que o que parece ser relevante é o facto de o pai ou a irmã de um determinado candidato apoiar outro e não o seu filho ou irmão é de uma infelicidade pasmosa. E é digno de um pensamento de casa de banho. Engraçado é o facto de ser o reviralho o que mais razão teria para se sentir enojado com esse tipo de coisas – é deles o elogio das famílias onde cada um pensa pela sua cabeça e não pelo que diz o cabeça de casal, ou do filho revolucionário que gosta de romanticamente por em causa a autoridade do pai… – mas é o que mais vezes tem usado esse argumento. Um nojo, portanto.