50. Para uma pessoa que se chama CASTELA e ao mesmo tempo CANILHO, não é fácil olhar o Reino de Espanha com indiferença.
Não sou um iberista, e talvez por isso observe cuidadosamente a política diária espanhola e tenha opinião formada sobre um grande número de problemas do nosso estado vizinho. Sobre o problema do terrorismo etarra, sobre a questão catalã e galega etc.
Hoje, em Espanha, comemora-se o dia da Constituição. Acima de tudo porque, não sendo elegante celebrar a morte de Franco, e não havendo outra hipotese, é a única data possível para comemorar a democracia espanhola.
Ao investigar um pouco (muito pouco, aliás) chegamos à conclusão de quanto foi decisiva a revolução do 25 de Abril, em Portugal, para fazer uma transição pacífica do franquismo para a democracia, em Espanha. E isso deve orgulhar-nos.
«Transición Española, se entiende como el proceso por el que España dejó atrás el régimen dictatorial del General Francisco Franco, transformándose en un Estado social, democrático y de derecho. Muchos la sitúan entre dos fechas claves, el 20 de noviembre de 1975 cuando fallece el dictador, y el 28 de octubre de 1982, con la primera victoria electoral general del Partido Socialista Obrero Español, por primera vez un partido considerado de izquierdas o progresista conseguía una victoria por mayoría absoluta, tras la anterior victoria por mayoría simple del Frente Popular en las elecciones generales de 1936». in Wikipédia
A constituição foi aprovada em 6 de Dezembro de 1978.
É uma democracia, é certo, embora sempre a interpretasse como uma manta de retalhos, perto de se desfiar – é esta a visão do nacionalsita português?
Mas para me satisfazer, ainda me falta assistir à vontade de Madrid em ouvir as suas regiões – as tais questões que enumeras, dos terroristas etarras, da Catalunha e da Galiza. Ninguém a quem o diálogo assusta tanto pode festejar, efusivamente, a liberdade.
E já agora? Gosto da forma como nuestros hermanos aproveitam e utilizam a sua herança. Ou não fosse o papel de Franco essencial para a desmontagem (humano e de infraestruturas) da máquina idependentista nasca, catalã e galega.
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