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… Dia do Corpo de Deus.

É feriado nacional. Mais um daqueles que laicos e crentes respeitam. Mas acima de tudo é um dos mais antigos e respeitados feriados de que há memória. A ele tem associada a procissão do Corpo de Deus, onde numa custódia, o pároco, sob um pálio, faz percorrer pelas ruas o que os crentes acreditam ser o Corpo de Deus. Corpo? de Deus? Os crentes acreditam que um bocado de hóstia – que é pão não fermentado – através de um processo de transubstanciação se transforma no Corpo de Cristo, que, apesar da discussão nalguns sectores será não só filho de Deus, mas, ele próprio, parte de Deus.
Diz a Wikipédia que: «O Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. É uma festa de ‘preceito’, isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes»
Outra curiosidade está relacionada com Luís Vaz de Camões que «No dia do Corpo de Deus de 1552 entra em rixa, e fere um certo Gonçalo Borges. Preso, é libertado por carta régia de perdão de 7 de Março de 1553, embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês».