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Em 7 de Setembro de 1822, Pedro Afonso de Bragança, filho mais velho de João, o sexto rei de Portugal com esse nome, pressionado por nobres portugueses, que desde 1810 se tinham refugiado, com a família real, na colónia do Brasil, abeira-se do rio Ipiranga e grita: “Independência ou morte!”.
O momento, conhecido por Grito do Ipiranga, tornou-se a declaração formal da independência do Império do Brasil. Pedro I, herdeiro ao trono do reino de Portugal, desmembra parte do reino e com essa parte (substancial é certa) cria um império.
O Imperador Pedro I não abdicou no entanto do trono de Portugal apesar de tudo. Chegou abdicar do trono imperial para se tornar Pedro IV e garantir que Maria, a sua filha, se tornasse rainha contra as pretensões do seu irmão mais novo, Miguel, e da sua mãe, Carlota Joaquina.
Uma história de faca e alguidar? Não, é a história de dois países.
Em anexo vou ver se arranjo um trecho de uma serie fantástica que brinca com tudo isto – O Quinto dos Infernos.
O Grito do Ipiranga de Pedro Figueiredo de Melo, 1888