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Morreu na noite passada Luiz Pacheco, o escritor maldito.
Um abjeccionista, um libertino, um escandoloso, um polemista, um grande intelectual.
O mundo intelectual português, hoje, elogia-o como o melhor escritor da sua geração. Ele responderia, digo eu, “Puta que os pariu”, como disse tantas vezes.
Luiz Pacheco não morreu, fornicou-se.