*…
DIA MUNDIAL DA VISÃO e
DIA MUNDIAL DOS CORREIOS e
DIA DO PROJECTO EUROPEU!
Hoje, no UGANDA, é feriado nacional. Os ugandeses celebram o 9 de Outubro de 1962, dia em que se tornaram independentes do Reino Unido. E, portanto, não se trabalha neste país africano.
Americanos, canadianos e noruegueses celebram hoje o DIA DE LEIF ERIKSON, para todos os efeitos o primeiro europeu a pisar o solo do continente americano… em 1000! Aqui o Leif era viking, está visto, e desembarcou neste ano na Vinlândia, a grande Ilha canadiana, por sua vez era filho de Erick, o Vermelho (por ser ruivo, não por ser comunista), que dezoito anos antes havia desembarcado, pela primeira vez, na Gronelândia! Uma familia de gente viajada!
No AZERBEIJÃO é DIA DO EXÉRCITO E DA MARINHA, e no PERU é DIA DA DIGNIDADE NACIONAL. Os Sul-coreanos celebram o Dia de Han’Gul, o alfabeto sul coreano. Diz-que criado no dia de hoje em 1446… acredite-se ou não…
Se precisarem informo-vos que é escusado andarem à procura de alguma coisa que tenha acontecido em Portugal em 9 de Outubro de 1582. É escusado. Porquê? Porque não aconteceu nada! Porque o dia nem sequer existiu! É verdade, os dias 5 a 14 de Outubro de 1582 não existiram! Devido à implementação do calendário gregoriano, estes dias também não existem em Itália, em Espanha e na Polónia.
Hoje, também é dia de Saint Deniz – ou São Dionísio – padreoeiro de França e de Paris, em especial. Assinalam-se hoje 51 anos sobre o dia da execução de Ernesto Che Guevara, e se fosse vivo o nosso saudoso Rei Dom Dinis faria a provecta idade de 747 anos…
Hoje, também é dia de Saint Deniz – ou São Dionísio – padreoeiro de França e de Paris, em especial. Assinalam-se hoje 51 anos sobre o dia da execução de Ernesto Che Guevara, e se fosse vivo o nosso saudoso Rei Dom Dinis faria a provecta idade de 747 anos…
Na Roma antiga festejar-se-ia hoje a Felicitas, deusa da felicidade e da boa sorte.
Até amanhã, se Deus quiser!
Eu não nutro grande admiração pelo Che, acima de tudo porque acho que os fins nem sempre justificam os meios e, neste caso, o senhor em causa abusou demais dos meios (mais, se calhar, até do que o romantismo revolucionário permitiria).
Mas nunca se chama aniversário a uma data que lembra factos tristes ou nefastos: embora comece a ser comum ouvir-se a expressão quando se fala do 11 de Setembro ou do terramoto de 1755, ou do Katrina, ou da morte de Luther King, tratar essas evocações como aniversários é, no mínimo, deselegante.
Carissimo Pedro,
Está corrigido.
No entanto, permite-me discordar da tua leitura. Socorri-me do dicionário (cá em casa usa-se o da Porto Editora) que dita: “Aniversário – dia em que se completa um ou mais anos a partir daquele em que uma pessoa nasceu ou que se deu um acontecimento”. Fica como curiosidade a origem da palavra, anniversariu, “que volta todos os anos”.
Eu não disse que estava mal, Nuno.
Eu disse que era deselegante porque o termo aniversário se usa tradicionalmente para evocar datas festivas.
Eu sei que há muita gente no mundo que comemora festivamente a morte do Che.
Mas como eu te reconheço, entre outros, profundos dotes humanistas, não acredito que consigas gerar sentimentos de alegria perante a morte de um ser humano. Daí o reparo.
Grande abraço.