Começou hoje, em Roma, o Sínodo dos Bispos sobre o tema «Os jovens, a fé e o discernimento vocacional», conhecido como ‘Sínodo dos Jovens’. A reunião magna com o plenário dos Bispos Católicos prolongar-se-á durante todo o mês de Outubro e, certamente, será um momento relevante para a Igreja Católica hodierna.
Não vou estar aqui a fazer grandes dissertações sobre o que quer o Mundo, o que querem os Jovens de Francisco e o que quer Francisco do Mundo e da Igreja. Deixo isso para outra altura (ou não…). Interessa-me, associando-me ao esforço da Igreja, refletir sobre os sinais que recebo de Roma. E este parágrafo, desta noticia do Diário de Noticias, hoje, interpela-me especialmente. Evidencia um aspeto relevante e absolutamente central: Não há uma Juventude do Mundo… Não há os Jovens do Mundo…
«Os europeus vivem muito mais a preocupação de um mundo descristianizado, os latino-americanos preocupam-se com questões de segurança e como estas não lhes permitem comprometerem-se com um projeto de vida mais arrojado. Os africanos, por exemplo, mais com a forma de conjugar a sua fé com as questões culturais. Os do médio oriente, que levaram àquela reunião testemunhos de perseguição real, de morte, preocupam-se como assumir a sua fé e viver tudo isto. Da China houve quem trouxesse a preocupação de como viver e assumir a fé publicamente quando a entendem muito mais como uma coisa privada», explica Tomás Virtuoso, um dos portugueses presente no encontro pré-sinodal.
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Dia Vencido #14436