Ontem, sábado 30JUN, gastei 5,5€ em jornais… A edição semanal do Expresso e a última edição diária em papel do Diário de Noticias. Mais de um ‘conto de reis’ em jornais. Não era preciso, até porque de há uns meses a esta parte tenho tido acesso aos jornais do dia e da semana em PDF… Mas gosto de guardar as últimas e as primeiras edições dos jornais e fiz isso ontem com o Diário de Notícias… e hoje também, porque era a primeira nova edição semanal em papel.

A malta do DN tem-se esforçado por convencer os leitores – e os críticos também – de que não deixa de ser um diário… quer convencer de que continua diário no digital… até mais diário do que era… porque mais interactivo e atualizável… e com uma edição semanal em papel.

Confesso que não gostei desta primeira edição em papel de domingo. Nada de novo… nada de interessante… 3 euros desperdiçados… não aprecio o formato… não fiquei convencido.

Fui ver o site novo… também não chega aos calcanhares do Observador… Em suma… um remate na trave!

É com tristeza que chego – uma vez mais – à conclusão que pagar 5,5 € num dia e mais 3€ no outro para ter acesso a jornais em papel é, de facto, um desperdício… um produto vintage que quem consome muito não se pode dar ao luxo de aceder diária ou semanalmente.

A transição para o digital é algo necessário, inevitável… mas arriscado. Os jornais exclusivamente digitais estão a correr bem… o Observador é disso exemplo. Os jornais apenas em papel estão a falir… pouco a pouco…

Espero que o DN digital também vingue, mas não tenho a certeza que esta aposta mista ou mitigada resulte. Vamos ver. Não tenho a certeza de que possa continuar a contribuir para a experiência. Lamento…

Já vi nascer o Sol, o I, já vi acabar o Diário de Lisboa, o Independente, o Capital, o Século, o Tempo, o Semanário, o 24 horas… não gostava de ver acabar o DN aos 150 e tal anos…

DIA VENCIDO #14342