Começou oficialmente na EPVL, na passada segunda-feira, a época das defesas públicas das Provas de Aptidão Profissional (PAP) dos nossos alunos do 3.º ano. Começámos pelas provas dos alunos de Restauração – Cozinha/Pastelaria, segue-se, no principio da próxima semana as de Eletrónica, Automação e Comando e no final da semana teremos as dos de Informática de Gestão.
É uma época – este período de três a quatro semanas, que depois se repetirá em julho e em setembro – em que estamos todos particularmente expostos. Expostos ao brilhantismo dos nossos alunos, expostos ao escrutínio e avaliação de autarcas, empresários e protagonistas da sociedade que apreciarão as provas dos nossos alunos e dirão de sua justiça. O que fazemos bem – com uns e com outros – virá ao de cima, se falhamos, se não somos exigentes ou honestos ficará notório e patente aos olhos de todos.
Apesar do risco, considero que a defesa pública das PAP é uma das principais forças e vantagens do modelo de Ensino Profissional em Portugal. Colocar os alunos perante a obrigatoriedade de conceberem e defenderem um projecto com implementação possível na vida real do mundo profissional é o desafio final de um percurso em que todos trabalharam para um objectivo comum: o da valorização pelo trabalho e da realização pessoal pelo trabalho. Por outro lado, colocar essas PAP a serem avaliadas publicamente, por pessoas fora da escola, do mundo real, sem qualquer ligação aos alunos avaliados é a garantia de que acreditamos naquilo que fazemos.
É estar de consciência tranquila.