Fez ontem 90 anos Isabel II, Rainha do Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica, Barbados, Bahamas, Granada, Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Tuvalu, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Belize, Antígua e Barbuda e São Cristóvão e Nevis, Chefe da Commonwealth, Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra e Defensora da Fé. Está no trono desde 6 de fevereiro de 1952 e é, desde Setembro, a pessoa que há mais anos ocupa o trono num país.
Isabel não nasceu para ser rainha. A linhagem passaria do tio para os seus eventuais primos, até o casamento do rei com uma americana divorciada o obrigar a abdicar em favor do irmão, pai de Isabel. A menina dócil, que já na Segunda Guerra Mundial se tinha feito enfermeira, mostrou-se uma rainha implacável e inquestionada.
Nesta foto de comemoração dos 90 anos da Rainha estão quatro gerações e as três primeiras cabeças na ordenação da sucessão de Isabel de Windsor. Tudo levaria a crer – pelo menos para mim – que seria expectável que, a exemplo do que fez Juan Carlos de Espanha, Isabel abdicasse, agora que tem 90 anos de idade. Mas não, ainda não foi ontem… Estará à espera que William esteja pronto para lhe suceder? Estará determinada a morrer no trono?
O que passará na cabeça que sustenta a coroa do Reino Unido? O que terá já decidido a mulher que já conheceu um quarto de todos os presidentes da História dos Estados Unidos? Que já viu serem entronizados Papas em Roma 7 homens? Que já deu posse a doze primeiros-ministros e uma primeira-ministra? Ninguém sabe, ao que parece.
Long live the Queen…