Com as eleições presidenciais portuguesas num impasse. Com a política portuguesa à espera de melhores dias (ou pelo menos mais interessantes), é inevitável olhar para a política internacional. E por estes dias faz-se história na América. Não disse nos Estados Unidos (também, mas não só), mas no continente americano. Depois das pazes entre Castro e Obama, depois de uma cimeira em que a Venezuela tentou recolher os direitos sucessórios do antigo Eixo do Mal, ontem Hillary Clinton anunciou que quer ser a “campeã da América”, e vai concorrer (outra vez) à presidência dos Estados Unidos. E se não é muito normal um Democrata suceder a outro Democrata… a verdade é que os Republicanos, para além de uma pulverização de candidaturas, ainda não desenterraram ninguém com o carisma de Hillary, acabaram-se-lhe os veteranos de guerra e estão sem capacidade para se renovarem.
A questão central está identificada neste video que anuncia a candidatura de Hillary: Estará a América pronta (ready for) para uma mulher na presidência da potência hegemónica do planeta?
Mostrou estar pronta para um afro-americano, estará pronta para uma mulher? Falo naturalmente daquela América profunda e atrasada que sobrevive para além dos desfiladeiros… e que vota.Confesso que me sinto entusiasmado com a candidatura de Hillary, e só lamento que não haja uma mulher, em Portugal, a candidatar-se a Belém!
A questão central está identificada neste video que anuncia a candidatura de Hillary: Estará a América pronta (ready for) para uma mulher na presidência da potência hegemónica do planeta?
Mostrou estar pronta para um afro-americano, estará pronta para uma mulher? Falo naturalmente daquela América profunda e atrasada que sobrevive para além dos desfiladeiros… e que vota.Confesso que me sinto entusiasmado com a candidatura de Hillary, e só lamento que não haja uma mulher, em Portugal, a candidatar-se a Belém!
O video: