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SERMÕES DE DIRETOR #07
– Anunciámos hoje, na imprensa, o protocolo que assinámos com o ISCIA, de Aveiro, e onde, entre outras coisas, desvendamos uma intenção relativamente antiga:

EPVL pondera abertura ao ensino superior
A cooperação firmada entre o ISCIA e a EPVL poderá passar, ainda – assim assevera o protocolo assinado em 17 de março – pela “estruturação e lançamento dos novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTSP)” que vêm ocupar o espaço dos anteriores Cursos de Especialização Tecnológica (CET), em fase de extinção, “na área de actividade educativo-formativa comum à EPVL e ao ISCIA, e “de modo a que possam vir a ser registados pela DGES /MEC logo que o diploma legal seja publicado”. Os estudos de mercado e audição de todas as instituições potencialmente envolvidas serão ouvidas num processo organizado entre partes.
Nuno Castela Canilho, diretor da EPVL, a este propósito afirma: “A hipótese de termos na nossa escola oferta de ensino superior é um caminho que temos vindo a ponderar há alguns meses, e que parece estar a materializar-se com sucesso”. O gestor da escola mealhadense considera: “Abre-se esta perspectiva com o ISCIA, e com este protocolo, mas temos outras instituições de ensino universitário e politécnico com quem estamos a conversar e a criar laços estratégicos importantes que poderão culminar com a existência de ensino superior politécnico no concelho da Mealhada em breve”.

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DIA DE SÃO PATRÍCIO
– Gosto da Irlanda. Hoje, Dia do patrono da Ilha Esmeralda, lembro as duas visitas que fiz à terra dos leprechauns. A primeira em 2006 ou 2007, em fevereiro, em que ficámos só por Dublin, e a segunda, em 2013, com uma visita de sul (Cork) a norte (Belfast), passando por Killkenny e, naturalmente, Dublin. E eu gosto da Irlanda. Dos almoços ao sol nos relvados, das Guiness ao fim da noite, das cantorias no The Celt, em Dublin, do estufado em Killkenny, dos pequenos-almoços com feijão branco. Gosto, definitivamente.
Roubo, a título de mera curiosidade, esta brincadeira publicada hoje no Observador, 10 curiosidades irlandesas.

1 – Foxrock é a única vila irlandesa que não tem pubs, os famosos cafés onde os irlandeses vão beber, sobretudo cerveja e uísque. O pub mais antigo da Irlanda chama “The Brazen Head” e foi criado no século XII.
2 – Os irlandeses são extremamente educados. Têm o hábito de repetir até à exaustão as palavras sorry (desculpe) e thank you (obrigado), mesmo em ocasiões em que elas são dispensáveis.
3 – Não existe conta de água na Irlanda, mas paga-se pelo lixo produzido. Apenas é recolhido lixo que esteja identificado com uma etiqueta que custa 3,50 euros. Se colocarem sacos de lixos na rua sem a dita identificação, os irlandeses habilitam-se a uma multa de 100 euros.
4 – Os irlandeses valorizam a palavra de honra de tal modo que não é preciso apresentar documentos para visitar um médico, registar uma ocorrência na polícia ou pedir o cadastro.
5 – O prefixo “Bally” é muito comum. Contam-se 64 cidades cujos nomes se iniciam por “Bally”, uma palavra de origem galesa que, em tradução literal, significa “sítio de”.
6 – Não há cobras na Irlanda, provavelmente por causa das temperaturas gélidas que se fazem sentir. Mas a lenda é outra: conta que São Patrício as expulsou da terra e atirou-as ao mar quando os répteis o decidiram incomodar enquanto jejuava por 40 dias.
7 – São um povo muito altruísta: a estatística diz que 70% da população irlandesa contribui para a caridade e quase 40% dedica parte do seu tempo a ajudar os outros.
8 – A harpa é um símbolo irlandês. Foi desenhada na primeira bandeira do país e faz parte da música tradicional. Significa a luta pela liberdade e independência da Irlanda desde que tentou fugir do controlo inglês.
9 – Dublin tem o maior parque natural da Europa. Chama-se Phoenix e tem duas vezes o tamanho do famoso Central Park, em Nova Iorque. São 700 hectares de área verde.
10 – É a terceira maior ilha da Europa e recebeu o nome de Ilha Esmeralda graças aos seus campos verdejantes. A Irlanda tem mais de 70 mil quilómetros quadrados.