A Isa faz hoje 17 anos. Isso significa que o batizado, o meu primeiro na qualidade de padrinho, foi há 16 anos, precisamente.
A Isa é filha de alguém que é como se fosse meu irmão mais velho. Alguém que, como a onda, o mar faz ir e vir, mas que resiste, naquela relação fraternal de quem fala uma mesma linguagem, inaudível.
Fiquei muito entusiasmado quando fui convidado para ser o padrinho da Isa. Não serei o padrinho que a Isa merece, e que eu próprio gostaria de ser, mas acompanhar uma criança desde as primeiras aventuras de enganar com queijo, de brincar com o lançamento de imanes ao frigorífico, de ouvir cantar preciosamente é nada mais nada menos do que um privilégio que levamos da vida.