Eusébio da Silva Ferreira, hoje falecido, era mais do que um jogador de futebol. Era mais do que um português, cidadão do Império. Eusébio era Património do Estado
«Tinha eu 22 anos e só não fui porque estava na tropa e o Salazar não quis. Foi um ano depois de termos ganho a Taça dos Campeões Europeus e a Juventus queria que eu fosse para lá. O Benfica deve ter falado com o Salazar, que me mandou chamar e disse-me que eu não podia sair do país porque era património do Estado», narra o próprio Eusébio, ao Benfica Ilustrado.