No dia  16 de setembro coloquei no facebook, na minha página pessoal, o seguinte comentário:

“Enquanto
a escola não estiver em condições, os nossos filhos não entram!”
exclama uma mãe em protesto. Em protesto contra quem? Contra a Escola?
Então mas o prejudicado é o filho! Contra o filho? Mas a criança não tem
culpa nenhuma… Os portugueses acham que os filhos são do Estado e que
é ao Estado que compete educá-los… Ou então são só burros… ainda
não percebi!”

A coisa suscitou 19 gostos e 32 comentários, o que na minha escala é imenso.
Identica situação já tinha acontecido quando me pronunciei sobre a greve de professores em época de exames nacionais.
Nesta vez, como na outra, confundiu-se o meu comentário como uma atitude reacionária contra a escola, contra os alunos e professores e pró-Crato, ou pró-Governo.
Parece-me que estamos num tempo do “quem não é por mim é contra mim” e que ninguém pode considerar criticável um gesto de um dos lados da barricada sem com isso querer dizer que se está do outro lado da barricada. Até porque não há só dois lados nesta “guerra”, nem tão pouco qualquer um dos lados esteja isento de críticas.
Reservo-me no direito de opinar livremente… esse sim um dos valores democráticos da República verdadeira.