Cleópatra Thea Filopator
Há quem considere que Cleópatra a última rainha da dinastia Ptolomaica, no Egipto, morreu no dia de hoje, há 2043 anos.
Verdade ou não, quando lembramos as mulheres (veneris dies) não podemos deixar de recordar uma das mais misteriosas e celebradas mulheres da Antiguidade. Numa altura em que o Egipto está na ordem do dia, o fio dos dias remete-nos para a análise.
A dinastia Ptolomaica nasce com a entronização de Ptolomeu, general a quem Alexandre o Grande entregou o Egipto, depois de o conquistar. Duzentos e cinquenta anos depois, pelos braços de Cleopatra, que significa “glória do pai”, o Egipto é entregue aos romanos.
Cleópatra originalmente governou conjuntamente com seu pai, Ptolemeu XII Neos Dionisos, e mais tarde com seus irmãos, Ptolomeu XIII e Ptolomeu XIV, com quem se casou como por costume egípcio, mas, eventualmente, ela tornou-se o único governante. Como faraó, ela consumou uma ligação com Júlio César, que solidificou sua permanência no trono. Mais tarde, ela elevou seu filho com César, Cesarião, para co-regente em nome.
Cleópatra foi uma grande negociante, estratega militar, falava seis idiomas e conhecia filosofia, literatura e arte gregas.