Não é meu costume colocar nas minhas redes sociais grandes lamechices ou coisas que digam respeito a outras pessoas, que pese embora me sejam próximas, não foram chamadas a opinar sobre se devia colocar ou não dados delas ou imagens. Costumo colocar muitas imagens de pessoas que me são muito queridas – afilhados, por exemplo – mas raramente os identifico a ponto de poderem ser perfeitamente “identificáveis” passo o pleonasmo…
Hoje, Lunae dies, Dia da Lua e da imagem n’o fio dos dias, Dia Mundial da Fotografia, também, decidi meter uma imagem de um momento muito importante da minha vida. A foto mais bonita do meu casamento – assim me parece – é quase aristocrática e gosto muito dela, tirada num lugar que me diz muito, o bisneto do carpinteiro do Palace, sobe a escadaria como se fosse um membro da realeza.
Foi um dia muito importante para mim porque optei por transformar a minha vida ao lado de outra pessoa. Uma pessoa a quem, deliberadamente, decidi dedicar-me de corpo e alma. Uma pessoa que gosta de mim e de quem gosto muito. Uma pessoa que transformou a minha vida ao aceitar-me como sou – com as qualidades e os defeitos (e especialmente estes).
Uma imagem que é um gesto de amor. Espero que a Princesa não me leve a mal!