23 de Maio de 2013
Dia da Aparição do Apóstolo, em Clavijo
Os pequenos-almoços do Albergue Peregrinos Mealhada e da Residencial começam às 6 horas da manhã… e parecem o espelho de um dia e de uma História Nacional. Comecei por servir 11 espanhóis. Rotinas, cadências, mecanismos simples. Poucos sorrisos, muito barulho, algum humor repetido de Don Luiz, o simpático de sempre.
Meia hora depois, dois peregrinos alemães. Pediram-me a água e fizeram o chá, cuja saqueta trouxeram de casa. Levaram o jarro do leite e o bule do café para a sua própria mesa. Seguiu-se o peregrino português que se viu sem o leite nem o café que permanecia na mesa germânica… Com uma simpatia interessantíssima, a senhora alemã levantou-se, pegou no jarro e no bule, e foi servir o peregrino português na mesa ao lado. Pensei eu: Será que lhe vai pedir um juro? Não. Foi bonito.
Terminados os pequenos-almoços levei os dois peregrinos alemães à Mata Do Buçaco Fundação. Deixei-os na Porta da Rainha, elogiei Fernando de Saxe Coburgo Gotha e deixei recomendações.
Começou bem o dia.