Hoje perguntaram-me o que era a Felicidade. Perguntaram a alguém que, se calhar com muito pouca humildade, se assevera: “O Homem mais feliz que conheço!”.
Comecei por lhe dizer o que não era a Felicidade…
A Felicidade não é ter dinheiro, porque há muitos ricos infelizes!
A Felicidade não é ter saúde, porque há muitos doentes que são felizes!
Acrescentei, depois, um dos chavões mais clássicos (especialmente quando se é escuteiro):
O verdadeiro Caminho da Felicidade é dar Felicidade aos outros!
Ainda em citação, mais religiosa, disse ainda:
O Sermão da Montanha (Mt 5, 3-12) é a carta da Felicidade.
A pessoa à minha frente, tinha ouvido tudo o que eu dissera, mas continuava descrente.
Repetiu: “O que é, para ti, a Felicidade?”
Sou feliz porque tenho à minha volta os que amo, mesmo alguns deles mais longe, mesmo com a saudade dos que já partiram.
Sou tudo o que sonhei ser, e tenho tantos sonhos que uma vida não me vai chegar.
Nunca se me fechou uma porta, sem se ter escancarado uma janela.
Nenhuma dor, nem nenhuma frustração foi uma oportunidade perdida.
E se me fosse possível escolher, apesar de muitos arrependimentos, fazia quase tudo outra vez e da mesma forma.
Não tenho a certeza de ter convencido.