«Dizem que o futuro pertence aos jovens!
E o presente pertence a quem??
Dêem-nos o presente que resolveremos o futuro!!»
Nuno Albergaria*, em 18 de abril, no Facebook
A questão do Futuro e do Passado, e do Presente, naturalmente, é assunto interessante e problemático.
Há uns dias, na TSF, ouvia um trabalho com um professor de Matemática que falava da Matemática no “Alice no País das Maravilhas”.
Às páginas tantas, o investigador dizia que no pensamento contemporâneo existe uma supremacia do estudo do Passado, quase uma ditadura, em detrimento do estudo do Futuro.
Fiz um apontamento no papel qualquer, que agora não encontro, mas dizia o senhor que vivemos o presente de uma forma insustentável. Tudo o que fazemos hoje está sustentado no Passado e não na projecção do Futuro. Dito de outra forma, vivemos o estigma daquela máxima de que “quem não conhece o passado está condenado a repeti-lo”.
O problema parece ser, também, o de que se não pensarmos o futuro estamos condenados a repetir o passado irrepetidamente.
A imagem que usa para demonstrar essa insustentabilidade é muito interessante: É como se conduzissemos um automóvel que tem o vidro da frente pintado de preto! Vamos avançando guiados (apenas) pelo que vemos pelos vidros retrovisores…
Como toda a gente percebe… é praticamente impossível ir a algum lado nessas condições!
* Nuno Albergaria é o presidente da comissão política concelhia de Santa Maria da Feira da JSD.
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