Acedi ao convite do meu amigo Bruno Coimbra para participar, como dinamizador de uma formação na área autárquica, na 4.ª Edição do ‘Aveiro em Formação’, uma iniciativa da JSD Regional de Aveiro – agora chama-se assim – para formação de quadros. No domingo, com muito gosto, desloquei-me a Ilhavo para dar o meu contributo – no caso concreto, ajudando a JSD – no sentido da construção de ‘um país novo’, uma sociedade mais justa, mais solidária e mais fraterna (como tantas vezes costumava dizer quando era dirigente da JSD)… Foi uma ação de serviço – assim a entendi!

A ação que fui dinamizar – mais do que uma palestra – tomou o nome de ‘Assembleia Municipal Virtual’ na primeira vez que a desenvolvemos. Eu era membro da Comissão Política Distrital da JSD de Aveiro (não sei se ainda vogal ou já vice-presidente), no tempo da liderança de Paulo Cavaleiro, fui o pai da criança – com a ajuda do Neves e do Ricardo – e a primeira vez que a implementámos foi em Santa Maria da Feira, na sede do Orfeão. Voltámos a repetir a iniciativa em Vagos – uns anos mais tarde. E já depois de eu ter saído da JSD, ainda fui dinamizar uma terceira ação destas na Curia, na 3.ª edição do Aveiro em Formação.

Não serei a pessoa indicada para avaliar se a coisa terá corrido bem. Pareceu, mas caberá aos participantes fazê-lo. De qualquer modo, foi uma manhã-tarde interessante, pelo rever de algumas caras conhecidas, que marcaram uma fase interessante da minha vida, pelo ambiente tão peculiar que tem uma ação de uma juventude partidária, etc.

Ao almoço presidiu Pedro Passos Coelho, de onde apresentou a proposta para o Governo cortar nas empresas públicas que dão prejuízos sem prestar serviço público. Passos Coelho não nega que é um liberal e eu gosto disso. Incomodou-me a informação que prestou, no seu discurso, de que há uma empresa pública que gere a rede de transportes ferroviários que tem um defice superior ao somatório das 308 câmaras municipais do país e das 4260 freguesias portuguesas.
É obra.
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