Abriu o Parque da Cidade
Abriu à utilização da população, na sexta-feira, 11 de Setembro, com a retirada das vedações e, de modo mais formal, no dia seguinte, sábado, com um conjunto variado de actividades lúdico-pedagógicas, o Parque da Cidade. O espaço está aberto ao público – muitos jovens até já o utilizavam desde meados de Agosto, por sua conta e risco – apesar de ainda não estar completamente operacional. A parte eléctrica – de iluminação, por exemplo – ainda não está a funcionar, e toda a estrutura dos imóveis destinados à secretaria, ao restaurante, à cafetaria e à cavalariça aguarda abertura de nova empreitada para a sua remodelação.
O Parque da Cidade é agradável e representa uma contribuição importante para o incremento da qualidade de vida da população especialmente da que reside na cidade da Mealhada. Entendemos, ainda, que a mais valia fundamental do Parque, no futuro, poderá passar pelo facto de, sendo contíguo à mais importante zona escolar do concelho, poder ser um palco preferencial de um ensino experiencial, de aprender-fazendo no domínio das Ciências Naturais e do Desporto, por exemplo, proporcionando aos alunos e professores condições que até agora não dispunham. A este respeito deixámos num editorial do Jornal da Mealhada, noutra ocasião, algumas sugestões que poderiam potenciar a utilização do espaço pelas escolas, como a da construção de uma estufa que servisse de laboratório de Biologia de apoio às comunidades escolares ali vizinhas.
O Parque da Cidade dispõe de infra-estruturas para a prática de algumas modalidades desportivas, como ténis, basquetebol e andebol, futebol de praia, futebol de sete, e acreditamos que não irá ser esquecida a colocação de aparelhos destinados ao apoio ao exercício de manutenção física de pessoas de todas as idades, especialmente as mais velhas. O Parque tem espaços destinados às crianças, tem espaços de lazer para pessoas de todas as idades – faltará uma tradicional churrasqueira comunitária em local discreto e seguro –, tem espaços de descanso, que serão beneficiados com a abertura do restaurante e da cafetaria.
Parece-nos faltar ao parque, um pouco de poesia. Poesia numa espécie de embelezamento estético temático do próprio parque. Uma obra desta dimensão e com esta qualidade perde em chamar-se – tão só – Parque da Cidade. O nome pelo qual era conhecido pelos mealhadenses, ‘A Floresta’, acaba por ser mais interessante do que a nova designação. Associado a uma eventual mudança de nome, mais poética, ou independentemente dela, as principais artérias do parque poderiam ter nomes que homenageasse a herança cultural ocidental, por exemplo. Também os novos espaços poderiam ser enriquecidos com denominações interessantes.
Seria importante valorizar no Parque, também, dois aspectos que nos parecem relevantes. O primeiro aspecto seria o da própria história daquele espaço – que já foi de hortas, de olivais, de milheirais, etc, das pessoas da Mealhada. Terrenos que foram adquiridos pelo Estado, passaram depois a viveiro florestal e, mais tarde, entre outras utilizações, a espaço de encontros e desencontros amorosos… O segundo aspecto a valorizar seria, também de tradição e valorização cultural, o facto de, na parte poente, o parque ser atravessado pelas duas maiores peregrinações religiosas da Península Ibérica – a de Fátima, no sentido norte-sul, e a de Santiago de Compostela, no sentido sul-norte.
Entendemos, por outro lado, que a promoção da criatividade artística – 2009 até é o ano Europeu para a Criatividade – com a colocação de objectos artísticos no parque, ou com a exposição de trabalhos artísticos realizados usando o Parque como inspiração, poderia constituir uma valorização importante do espaço. Por outro lado, questionamos se não estará a Câmara – esta e a que lhe sucederá – a pensar em criar, associada ao parque, uma equipa de dinamização pedagógica feita em parceria com as escolas e com as associações juvenis, por exemplo.
O município da Mealhada, que tão orgulhosamente ostenta a bandeira ECO XXI com que foi distinguido, não esquecerá, certamente, os princípios fundamentais do desenvolvimento sustentável. O uso dos recursos escassos como a água, ou dos químicos como os fertilizantes estará certamente assegurado por critérios de racionalidade, de responsabilidade social, e, consequentemente, de boas práticas ambientais.
O facto de ser um espaço multi-usos pode agradar à maior parte das pessoas, mas à sua fruição tem de presidir o princípio de que o espaço, sendo de toda a população deve ser objecto de respeito e de cuidado por todos os utilizadores, devendo cada um deles perseverar na sua conservação, limpeza e, de modo muito especial – relevante, na nossa opinião – a sua segurança.
Deixamos apenas sugestões para uma melhor potenciação das qualidades do parque e fazemo-lo, acreditem, com espírito de serviço cívico e talvez influenciados pela recordação da visita a alguns parques do Norte da Europa (na Grã-Bretanha e na Holanda, especialmente) e ao Parque dos Poetas, em Oeiras, recentemente.
Estamos convictos de que é, também, com o melhor espírito de serviço cívico que todos os partidos, e demais agentes políticos, se têm envolvido na discussão do que é melhor para o Parque da Cidade. Acima de qualquer outra coisa, na nossa opinião, sempre terá presidido, no espírito de todos, a convicção de estar a defender o melhor para aquele espaço através de um uso racional dos meios financeiros e dos recursos naturais.
O debate, intenso, à volta das características técnicas do parque e das decisões políticas tomadas a este propósito, mostra-nos que o assunto é importante e de que depois de 11 de Outubro, seja quem for o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, aquele espaço caracterizar-se-á por ser valorizado e por ser um novo centro de atracção da cidade, um espaço de beleza, de saúde e desporto, de cultura e de lazer. Depois de algumas medidas – nomeadamente as que sugerimos e as que já ouvimos da parte de alguns candidatos à Câmara – o Parque da Cidade tem condições para ser um novo ex-libris de modernidade do país, em termos de espaços de lazer e de fruição pública.
O Parque da Cidade dispõe de infra-estruturas para a prática de algumas modalidades desportivas, como ténis, basquetebol e andebol, futebol de praia, futebol de sete, e acreditamos que não irá ser esquecida a colocação de aparelhos destinados ao apoio ao exercício de manutenção física de pessoas de todas as idades, especialmente as mais velhas. O Parque tem espaços destinados às crianças, tem espaços de lazer para pessoas de todas as idades – faltará uma tradicional churrasqueira comunitária em local discreto e seguro –, tem espaços de descanso, que serão beneficiados com a abertura do restaurante e da cafetaria.
Parece-nos faltar ao parque, um pouco de poesia. Poesia numa espécie de embelezamento estético temático do próprio parque. Uma obra desta dimensão e com esta qualidade perde em chamar-se – tão só – Parque da Cidade. O nome pelo qual era conhecido pelos mealhadenses, ‘A Floresta’, acaba por ser mais interessante do que a nova designação. Associado a uma eventual mudança de nome, mais poética, ou independentemente dela, as principais artérias do parque poderiam ter nomes que homenageasse a herança cultural ocidental, por exemplo. Também os novos espaços poderiam ser enriquecidos com denominações interessantes.
Seria importante valorizar no Parque, também, dois aspectos que nos parecem relevantes. O primeiro aspecto seria o da própria história daquele espaço – que já foi de hortas, de olivais, de milheirais, etc, das pessoas da Mealhada. Terrenos que foram adquiridos pelo Estado, passaram depois a viveiro florestal e, mais tarde, entre outras utilizações, a espaço de encontros e desencontros amorosos… O segundo aspecto a valorizar seria, também de tradição e valorização cultural, o facto de, na parte poente, o parque ser atravessado pelas duas maiores peregrinações religiosas da Península Ibérica – a de Fátima, no sentido norte-sul, e a de Santiago de Compostela, no sentido sul-norte.
Entendemos, por outro lado, que a promoção da criatividade artística – 2009 até é o ano Europeu para a Criatividade – com a colocação de objectos artísticos no parque, ou com a exposição de trabalhos artísticos realizados usando o Parque como inspiração, poderia constituir uma valorização importante do espaço. Por outro lado, questionamos se não estará a Câmara – esta e a que lhe sucederá – a pensar em criar, associada ao parque, uma equipa de dinamização pedagógica feita em parceria com as escolas e com as associações juvenis, por exemplo.
O município da Mealhada, que tão orgulhosamente ostenta a bandeira ECO XXI com que foi distinguido, não esquecerá, certamente, os princípios fundamentais do desenvolvimento sustentável. O uso dos recursos escassos como a água, ou dos químicos como os fertilizantes estará certamente assegurado por critérios de racionalidade, de responsabilidade social, e, consequentemente, de boas práticas ambientais.
O facto de ser um espaço multi-usos pode agradar à maior parte das pessoas, mas à sua fruição tem de presidir o princípio de que o espaço, sendo de toda a população deve ser objecto de respeito e de cuidado por todos os utilizadores, devendo cada um deles perseverar na sua conservação, limpeza e, de modo muito especial – relevante, na nossa opinião – a sua segurança.
Deixamos apenas sugestões para uma melhor potenciação das qualidades do parque e fazemo-lo, acreditem, com espírito de serviço cívico e talvez influenciados pela recordação da visita a alguns parques do Norte da Europa (na Grã-Bretanha e na Holanda, especialmente) e ao Parque dos Poetas, em Oeiras, recentemente.
Estamos convictos de que é, também, com o melhor espírito de serviço cívico que todos os partidos, e demais agentes políticos, se têm envolvido na discussão do que é melhor para o Parque da Cidade. Acima de qualquer outra coisa, na nossa opinião, sempre terá presidido, no espírito de todos, a convicção de estar a defender o melhor para aquele espaço através de um uso racional dos meios financeiros e dos recursos naturais.
O debate, intenso, à volta das características técnicas do parque e das decisões políticas tomadas a este propósito, mostra-nos que o assunto é importante e de que depois de 11 de Outubro, seja quem for o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, aquele espaço caracterizar-se-á por ser valorizado e por ser um novo centro de atracção da cidade, um espaço de beleza, de saúde e desporto, de cultura e de lazer. Depois de algumas medidas – nomeadamente as que sugerimos e as que já ouvimos da parte de alguns candidatos à Câmara – o Parque da Cidade tem condições para ser um novo ex-libris de modernidade do país, em termos de espaços de lazer e de fruição pública.