A Princesa Isabel é provavelmente a mais estimada das monarcas brasileiras. É estimada por republicanos, monárquicos, progressistas e conservadores. Porquê? Em primeiro lugar porque aboliu a escravatura. Depois, porque exerceu os cargos que desempenhou de maneira exemplar. Exerceu o cargos político de forma tão exemplar que o Brasil ainda suspira por ela…
Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 — Eu, França, 14 de novembro de 1921) foi princesa imperial do Brasil e regente do Império do Brasil por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Dona Teresa Cristina. É considerada a primeira chefe de estado das Américas, tendo sido uma das nove mulheres a governar uma nação durante todo o século XIX. Foi cognominada a Redentora por ter abolido a escravidão no Brasil.
A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a Constituição do Império do Brasil de 1824.
Com a morte de seu pai, em 1891, já abolida a monarquia e com a familia imperial no exílio, tornou-se chefe da Casa Imperial do Brasil e a primeira na linha sucessória ao trono brasileiro, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Por Graça de Deus, e Unânime Aclamação dos Povos, Imperadora Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil.