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Ontem fui à apresentação pública distrital da candidatura de Pedro Passos Coelho a presidente do partido.
Numa intervenção de grande qualidade, que demonstra visão, estudo, reflexão, debate com outras pessoas, o candidato mostrou que está habilitado a ser presidente do partido e a ser primeiro-ministro de Portugal.
Não perdeu um segundo a criticar qualquer um dos adversários, não perdeu um segundo a criticar o passado.
Centrou o debate na ideia que tem de país, de modelo de desenvolvimento. Não tenho dúvida nenhuma de que é o mais preparado de todos os candidatos. Não tenho dúvidas de que é o candidato que mais votos subtrai a Sócrates e é o mais capaz para se bater com ele taco-a-taco.
É, também, o melhor preparado para governar o país. Prescindir do contributo dele seria tão estupido como se os britânicos, em 1997, tivessem prescindido de Blair, só porque ele era novo…