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(EM ACTUALIZAÇÃO)
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Para ilustrar que só os parvos não vão à MEDIA MARKT, como forma de acção publicitária, a publicidade da empresa decidiu criar um país, a Parvónia, que tem hino e tudo.

Nos spots publicitários da empresa mostra-se o efeito que provoca a loja em quatro habitantes da Parvónia na primeira vez que a visitam.

Para arranjar Parvónios, ou parvos, a empresa, os iluminados, entendeu que devia vestir um dos parvónios de fato e gravata, outro de militar medalhado, uma de miss Parvónia e pasme-se um fardado de ESCUTEIRO.

Ora isto constitui uma vergonha, um ultraje, uma calúnia à maior associação de jovens do país. Para se fazer publicidade, mesmo que a insultar os que ainda não são clientes, não há necessidade objectiva de se usar um lugar comum de calúnia fácil a quem tem uma opção de vida que, a meu ver, não ofende ninguém que não seja nem queira ser ou ter sido escuteiro. Que vantagem terá a empresa ao associar um escuteiro e um parvo? Algum recalcamento?

O escutismo é o maior movimento de jovens do planeta e integra mais de 30 milhões de pessoas. Em Portugal só o Corpo Nacional de Escutas, apenas uma das três associações escutistas/guidista existentes, tem HOJE mais de setenta mil associados.

Acredito que todos os portugueses, ao longo dos últimos cem anos, têm ou já tiveram uma ligação ao escutismo, através de um familiar ou através da sua própria vivência pessoal.

Eu não me conformo e exigo um pedido de desculpa e a retirada imediata do anuncio.

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Assina a Petição

às 20h40m de 28.01.2008 = 595 assinaturas
às 18h 10m de 29.01.2008 (32 horas depois do início) = 2300 assinaturas
às 24h de 29.01.2008 = 2943 assinaturas
às 22h 10m de 30.01.2008 = 4200 assinaturas
às 17h31m de 31.01.2008 = 4947 assinaturas
às 16h24m de 01.02.2008 = 5630 assinaturas
às 11h 39m de 03.02.08 (uma semana depois) = 6751 assinaturas
às 16h52m de 13.02.2008 (momento em que foi retirada) = 7851 assinaturas
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No dia 29.01.2008 esta foi a sétima petição mais activa do sitio http://www.petitiononline.com/
No dia 30.01.2008 esta foi a quarta petição mais activa do sítio

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Notícia no PORTAL SAPO

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(contribuição Octávio Neves)*29.01.2008 às 17 horasChefe Nacional do CNE exige retirada do anúncio e da menção ao escutismo sob pena de acção judicialhttp://www.cne-escutismo.pt/Portals/0/docs/circulares/2008/oficio_28_01_2008.pdf*29.01.2008 às 24 horasIN WIKIPÉDIAhttp://en.wikipedia.org/wiki/Media_MarktPortuguese advertising controversy
In January 2008 Media Markt launched a campaign presenting a fictious country called “Stupid Land” where several characters were presented as from this country which even has an anthem. On the centre of this campaign a Scout Boy is presented as a an idiot. This is really upsetting people who consider Scouts as responsible and valid members of the society and a online petition as been raised to oblige Media Markt to withdraw the campaign and do a public apologise.*30.01.2008 às 11 horasCADA VEZ PIORA publicidade da MEDIA MARKT não só não foi retirada como prossegue na senda do insulto ao escutismo e aos escuteiros. Hoje de manhã, quarta-feira, 30.01.2008, um novo anúncio televisivo ridiculariza, ainda mais, a figura do escuteiro. O escuteiro é não só parvo como, afinal, é maior parvo de todos os representantes da Parvónia em Portugal.Estou convencido que, provavelmente, só agora é que isto começou!*30.01.2008 às 22 horasA TV Net mostra a reacção do Chefe Nacional do CNE:http://www.tvnet.pt/noticias/video_detalhes.php?id=18828http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=18966*31.01.2008 às 13 horas
Semanário SOLhttp://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=78260Destakhttp://www.destak.pt/artigos.php?art=7668RTPhttp://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=323577&visual=26*Na AGÊNCIA LUSA(Dei declarações ontem de manhã)Publicidade: Escuteiros ameaçam processar Media Markt por campanha ofensiva

Número de Documento: 7950810 Lisboa, Portugal 31/01/2008 10:30 (LUSA) Temas: publicidade, empresas, Grupos populacionais
Lisboa, 30 Jan (Lusa) – O Corpo Nacional de Escuteiros está ofendido com a campanha publicitária da Media Markt, com o slogan “Eu é que não sou parvo”, e ameaça a empresa com um processo judicial caso não a suspenda. O chefe do Corpo Nacional de Escuteiros, Carlos Alberto Pereira, remeteu um ofício à empresa denunciando que a campanha é “clara, objectiva e intoleravelmente ofensiva para os 80.000 escuteiros portugueses e suas famílias” e solicita “a suspensão imediata da referida campanha publicitária e a cessação da menção aos escuteiros”. “De outro modo, teremos de agir judicialmente, quer civil, quer criminalmente”, lê-se no ofício. A Media Markt lamentou já “a errada interpretação que foi dada por alguns”, sustentando que a campanha “baseia-se no nosso slogan usado a nível internacional “Eu é que não sou parvo”, adaptado à língua materna de cada país”, acrescentando que no caso teve “como ideia central a criação de uma nação fictícia – a Parvónia – onde vivem os seus originários cidadãos: os Parvos”. Em comunicado enviado à Agência Lusa, a empresa defende que “todo o tom da campanha é humorado e bem disposto, não querendo nunca ofender, retratar de forma agressiva ou ferir a susceptibilidade de qualquer grupo ou entidade social”. Para a empresa, “os intervenientes são apenas caricaturas de personagens pertencentes” da “comitiva” que, em contacto com uma “nova realidade se comportam de uma forma “patusca”. A Media Markt salienta que nunca quis “retratar classes políticas ou sociais nem (…) denegrir a imagem de grupos sociais tão importantes e fundamentais para a sociedade como o são todas as corporações de escuteiros, que para muitos jovens portugueses foram e são uma grande escola de vida”. Além da personagem do escuteiro, a campanha apresenta outros três “cidadãos da Parvónia” de visita a Portugal, anunciados como o presidente e a miss deste país imaginário e ainda um general. “Todos os cidadãos da Parvónia têm como principal característica a sua parvoíce. São desligados do mundo, vivem no antigamente e basicamente…são parvos!”, descreve o sítio da empresa na Internet. Nuno Castela Canilho, dirigente do Agrupamento de Escuteiros 1037 da Mealhada e primeiro signatário de uma petição na Internet que soma já mais de 3.500 assinaturas, disse hoje à Agência Lusa que a petição exige “a retirada do anúncio e um pedido de desculpas”. “A publicidade não precisava de um escuteiro para dar a ideia dos parvos”, defendeu o dirigente escutista, sustentando que “se não estivesse fardado era igual”. Nuno Canilho explicou que teve contacto com a campanha no domingo, sentindo-se “ultrajado” e “insultado” com a utilização “perfeitamente gratuita” da imagem escutista, que “tem um movimento global de 30 milhões no mundo”. De acordo com Nuno Castela Canilho, os primeiros “spots” publicitários despertaram a atenção de “dirigentes, escuteiros e pais”, apesar de nos novos anúncios da campanha “o escuteiro ser ainda mais ridicularizado”, sintetizando: “Afinal é o maior parvalhão de todos”. “A campanha está a piorar para os escuteiros”, frisou o dirigente escutista, considerando que “a Media Markt está a ignorar o protesto”. JPS. Lusa/fim. *DIÁRIO DE NOTÍCIAShttp://dn.sapo.pt/2008/02/01/media/escuteiros_consideram_anuncio_media_.html*ASSOCIAÇÃO DE ESCOTEIROS DE PORTUGAL toma posição oficialhttp://www.escoteiros.net/site/artigo.php?id=923*REUNIÃO CNE/MEDIA MARKTNo dia 1 de Fevereiro reuniu o CNE a MediaMarkt e a TWA o resultado?http://www.cne-escutismo.pt/Portals/0/docs/circulares/Circular_81005_MM.pdf