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Jerónimos, 13 de Dezembro de 2007Congratulations President SocratesCerimónia de assinatura do Tratado de Lisboa, também chamado de tratado reformador…REFERENDO JÁ
Jerónimos, 13 de Dezembro de 2007Congratulations President SocratesCerimónia de assinatura do Tratado de Lisboa, também chamado de tratado reformador…REFERENDO JÁ
Referendo para quê, Canilho?
Para questionar a vitalidade da Europa ou para questionar a vitalidade do Sócrates?
Sejamos pragmáticos. 99,99999% da população não tem nem terá a completa consciência do que estará em causa. Os votos serão feitos por afinidades partidárias ou outro critério qualquer, menos por conhecimento e convicção próprias.
Nestas condições um referendo fará sentido? As pessoas sabem o que estão a votar? Será realmente representativo da vontade de um país? Tenho muitas dúvidas.
Mas atenção. É óbvio que em teoria, seria desejável uma cada vez maior participação de todos os cidadãos na causa europeia, pelo que também não sou contra esse referendo. E digo mais: caso a Comunidade europeia opte por não levar uma matéria tão importante a referendo, será um claro sinal de fraqueza da própria Europa. Baralhado? Também eu.
Já agora.
O fundo da fotografia que aparece no post não é a janela do Palace do Buçaco?
Caríssimo Jerico
Convenhamos que o argumento da falta de conhecimento para legitimar uma recusa refendária é perigoso. Para se ter opinião sobre a escolha do Chefe de Estado é preciso ter só 18 anos, não é preciso saber ler e escrever. Logo não se pode exigir que conhecimentos fundamentais sobre o o ambito do referendo. Para isso servirão as campanhas pró e contra (alguém?) o tratado.
Eu não estou nada baralhado. Eu considero que é fundamental, nalgum momento da nossa integração europeia, enquanto povo, votarmos se queremos/podemos avançar no projecto europeu. A integração de Portugal numa União Europeia, numa Federação Europeia ou nuns Estados Unidos da Europa, para mim não é dogma de fé. E por isso quero votar e quero saber o que pensam os meus compatriotas.
Quanto à questão do Buçaco, essa foi para mim a grande falha de Sócrates. Centralizou em Lisboa toda a presidência portuguesa. Todas as cimeiras, o tratado, as reuniões ministeriais, nada saiu de Lisboa. Portugal, o Portugal europeu, a WC – West Coast (como também sublinhou o amigo Jerico)é muito mais que o pavilhão Atlântico e o Parque das Nações.
O neo-manuelino do Buçaco é estilo parecido com este, o manuelino dos Jerónimos. É o rendilhado parolinho à tuga!