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«O PSD tinha até ontem uma crise de afirmação, mas estava a atenuar a crise de credibilidade. Hoje voltou em pleno à crise de credibilidade, e vai continuar a ter a crise de afirmação.» – José Pacheco Pereira, no Abrupto
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*José Pacheco Pereira assumiu, no seu blogue pessoal – Abrupto – o seu mau perder. E eu também assumo o meu mau perder. Como? Fazendo minhas as palavras de Pacheco Pereira:
http://abrupto.blogspot.com/search/label/PSD
Atrevo-me a não concordar com o facto de que a vitória de Menezes seja sinónimo de continuação pacífica do governo de Sócrates. Não revejo em Menezes um líder de um governo, mas muito menos um Marques Mendes. Tenho, porém, quase a certeza (apesar de não ser do psd)que Sócrates vai dormir menos descansado. Talvez se vá entrar numa disputa popularista, mas, no país e espectro político que temos, talvez funcione. E é sempre com algum interesse que vejo como líder do psd um homem do norte, o único, se não estou enganada, depois de sá carneiro. Além disso, penso que muitos laranjinhas estão com o rabo entre as pernas porque o apoio a Mendes não foi um apoio de fé, mas uma jogada que partiu do pressuposto de que Mendes ganharia. Eu, que estou longe de ser laranjinha – mas que desejo mais oposição neste país – acho piada a esta reviravolta, sobretudo porque irritou muita gente, incluindo o governo.
O PSD tem destas coisas…
Parece que os militantes não gostam de gente alinhada, de gente do aparelho, de politiqueiros, de burocratas que são politicamente correctos…
Preferem os “self made man”, os que estão na luta (para dar e para levar), os que dizem algumas verdades mesmo que seja contra o aparente interesse do partido, os que convivem com o povo, os que não têm boa dicção mas as pessoas percebem, etc, ….
A vitória de Meneses é mais uma prova que o poder não é uma ciência … como o futebol também não é …
Vá-se lá perceber a cabeça dos militantes… não fosse este um país e um partido democráticos e
seriam todos presos (os que votaram no Meneses, claro).
Adivinha-se, pois um congresso animado!!!
Esta é a hora de os militantes, os barões, os lideres e pseudo-lideres trabalharem para além da objectivo “penacho” e do objectivo “tacho”. É altura de reflectirem as prioridades políticas e os caminhos possíves do país, contribuindo para a visão global do partido e tentando olhar para além do próprio interesse (que também é legítimo).
Muitos não o fazem há muito tempo!!
É altura de arrumar a casa! Trabalhemos!
Bruno Peres
eheheheheheheheheh!
“Os políticos e as fraldas devem ser mudados… frequentemente e pela mesma razão”.
“Os políticos e as fraldas devem ser mudados… frequentemente e pela mesma razão”.
acrescento…
1.) para não incomodar quem fez merda;
2.) para não cheirar mal aos que não fizeram nada mas que estão sempre à volta dos que a fizeram!
… talvez… digo eu… não sei…
Bruno Peres