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Regressei de férias.
Tenho o péssimo hábito de, nas férias, me aventurar a fazer coisas que me causam muito mais cansaço e desgaste físico que nos outros dias de trabalho. Este ano não foi excepção. Fiz duas coisas que há muito tempo gostava de ter feito. Duas coisas que me saíram do coiro. Pode dizer-se que, de certa forma, cumpri dois sonhos. E é nisso que as cansativas férias me compensam.
A imagem em cima, chamada ‘O Regresso’ e retirada do sítio Olhares, retrata o regresso do rebanho, ao final da tarde, ao curral. É mais ou menos assim que me sinto… Passei umas férias espectaculares, acompanhado com gente extraordinária (e nunca estarei à altura de retribuir o apoio e a amizade que me dedicaram), mas agora regresso a casa, regresso ao trabalho. Tenho os pés feitos num oito, tenho a cintura que parece dois pedaços de picanha assada (carregar uma mochila às costas também cozinha), mas estou muito feliz. Estou – para fazer a comparação com as ovelhinhas – de barriga cheia.
Sou uma daquelas pessoas que gosta muito do que faz e o trabalho não é para mim sacrificio, por isso nem o voltar a trabalhar me desmotiva. Aliás o futuro é o que mais me motiva. Há que mudar, há que fazer coisas novas, há que fazer diferente, inovar, ser mais arrojado e usar da audácia. Começar a delinear novos sonhos, para os concretizar com a mesma disponibilidade com que tenho concretizado todos os outros.
Ou não fosse eu a pessoa mais feliz que conheço… (e a mais humilde, possivelmente!)