41…. do segundo aniversário da Biblioteca Municipal da Mealhada.
E a esse propósito deixo o desafio da leitura:
Qual é o livro (seu) preferido?
Já li muitos livros e em cada uma das fases da vida há livros que nos vão marcando mais. No entanto, O livro, para mim é A Terceira Rosa de Manuel Alegre.
É um livro sobre um amor adolescente passado entre Agueda e Coimbra. Cheio de momentos de adolescência comuns a tantas pessoas. Não há amor como o primeiro (?)
O livro a não perder de maneira nenhuma…
Pegando exactamente por um ponto que referes no texto, onte falas do contexto temporal em que lemos o livro, escolheira o “1984”, de George Orwell.
Na altura foi importante! Vá-se lá saber porquê… e para quê?!
É curioso. O livro que politicamente mais me marcou também é de George Orwell e durante muito tempo foi, para mim, uma especie de biblia, que foi o “Triunfo dos Porcos”.
Na Mealhada é mais numa onda… “O triunfo dos Leitões”… lololol…digo eu, carago….
El Tonel é mais para o lado de Sernadelo!
Abraço amigo.
Para mim escolher um livro de eleição é-me mais difícil que escolher entre dois amores, até porque a minha profissão e o meu passatempo é ler. Tentanto responder ao repto (acho incrível que só uma pessoa tenha respondido), os livros que me marcaram mais foram: “A insustentável leveza do ser”, de Milan Kundera (o livro que li mais vezes); “Manhã Submersa”, de Vergílio Ferreira; “Amor em tempo de cólera” e “Cem anos de solidão” do Gabriel Carcia Marquez; e “O idiota” de Dostoievski (destes autores, li toda a sua bibliografia e cheguei à conclusão que os me marcaram mais não são necessariamente os melhores). E depois, mais tarde, os poetas (só menciono os portugueses): o inevitável Pessoa/Alvaro Campos; Ruy Belo; Cesariny; Ary dos Santos; e Herberto Helder.
E como escolher é sempre trair, esqueci-me do “Cosmos” do Carl Sagan e dos poemas de Régio…
E parabéns à Biblioteca, um local onde vou com frequência e onde me sinto bem. Apesar de ter alguns livros que me surpreenderam pela positiva, outros há cuja ausência é de lamentar. DE qq modo, tem bons materiais e um óptimo serviço, seja no atendimento e na disponibilidade (e eu que sou uma chata), seja no serviço de pesquisa online.
E já agora, cara Lua, que ausências lamentas?
bem preguntado ó Canilho.
o livro de que mais gostei até hoje foi “o direito à PREGUIÇA” do Paul Lafargue.Estou a espreeeeeguiiiçaaarrrr-mmmmmmeeeeee.Bom Natal
Terei todo o gosto de lhe fazer uma lista com as ausências que lamento, mas vou tentar explicar o meu “pequeno drama” para o escrever já. Ainda que pense que ao nível da literatura estrangeira pudesse existir mais alguns autores, compreendo que esta selecção dependa dos critérios de cada um; os meus lamentos vão para as secções temáticas, onde faltam alguns livros-base. Como o site do catálogo online está em baixo, ´não consigo dizer-lhe que livros faltam em todas as temáticas e – cá vem o meu pequeno drama – não me convém, em prol da minha identidade, dizer-lhe as áreas/livros a que me refiro. Se quiser mesmo muito, posso enviar-lhe a lista por e-mail ou esperar que volte à Biblioteca e escreva aqui.